A fase extra-campo do Barcelona não tem sido fácil já que o clube tem marcado presença em tribunais das justiças desportiva e comum. Com processos que vão desde atletas e clubes cobrando acordos a acusação de corrupção, o clube virou protagonista mais fora do que dentro dos gramados.
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Um dos principais ‘causadores’ de problemas para o Barcelona foi Neymar. O jogador que esteve no clube entre 2013 a 2017 teve grandes momentos com a camisa dos blaugranas, mas viu alguns acordos desde a sua transferência do Santos até o pagamento de cláusulas do contrato não serem cumpridas e gerarem longas idas ao judiciário. A última e mais recente aconteceu nesta terça-feira quando o Peixe acabou sendo derrotado ao cobrar mais de 60 milhões de euros (R$ 370 milhões) pela transferência do brasileiro. Com isso, o clube paulista precisará pagar cerca de 20 mil francos-suíços (R$ 112 mil) pelo processo.
Em junho deste ano, o Barcelona também havia anunciado que venceu Neymar na justiça após uma longa batalha pelo brasileiro em receber cerca de 43 milhões de euros como parte da renovação do contrato em 2016. Como na temporada seguinte o atacante acabou fechando com o PSG, o camisa 11 solicitou apenas 14 milhões de euros. O time espanhol relutou em pagar e ainda receberá o “excedente do que o jogador recebeu no ato da assinatura do contrato”.
Pouco antes de mais um capítulo da ‘saga Neymar’, o Barcelona teve que conviver com críticas do ex-presidente Emili Rousaud que acusava de ‘terem metido a mão no caixa do clube’. O cartola que acabou se demitindo em abril relatou um caso de que uma empresa havia sido contratada para influenciar as redes sociais do clube em busca de difamar alguns dirigentes e fortalecer o atual presidente Josep Maria Bartomeu. O ‘Barçagate’, como foi denominado, resultava no atual mandatário arquitetar o pagamento parcelado de 1 milhão de euros para a I3Ventures pelo monitoramento das redes enquanto seria entregue ao conselho financeiro apenas 100 mil dólares.
“Se os auditores nos dizem que o custo desses serviços é de 100 mil euros e pagamos um milhão, é que alguém enfiou a mão no caixa”, disse Rousaud em entrevista à rádio Cadena Ser.
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