Certos ídolos do esporte despertam um sentimento maniqueísta nas pessoas. O bem e o mal. Anderson Silva é um desses personagens. Imagine então, ser biógrafo de um atleta desses. Essa missão coube ao jornalista Eduardo Ohata.
Em entrevista ao canal Vamo Pro Jogo, ele relata a tática que usou para desarmar o campeão.
“O que me ajudou na hora de fazer a entrevista para escrever a biografia foi que eu não era fã do Anderson. Então, eu podia fazer umas perguntas incomodas “, explica o jornalista co-autor de “Anderson Spider Silva – Campeão nos ringues e na vida”. A publicação é da editora Sextante e tem sua primeira edição de 2012.
Para Ohata, a última luta de Anderson Silva não deveria ter sido contra o jamaicano Uriah Hall, mas bem antes.
“Ele deveria ter parado quando ganhou do Chael Sonnen ou do Stephan Bonnar. Mas, o Anderson achava que iam esquecê-lo. Por isso, eu acho que ele errou feio”, analisa o biógrafo.
Apesar dessa opinião, Ohata avalia que nunca mais vai surgir outro Anderson Silva.
“Não vai ter outro no mundo.”, finaliza na mesma entrevista.
Sobre o jornalista
Eduardo Ohata foi repórter de “A Gazeta Esportiva”, editor da coluna de bastidores do futebol Painel FC na “Folha de S.Paulo”, e blogueiro no UOL. Co-autor dos livros “Anderson Spider Silva” e “Lars Grael, Um Líder para Nossos Tempos”, tem créditos em pesquisa e roteiro de edição na série da HBO “A Grande Luta”, além de ter ultrapassado a marca de uma década comentando lutas para o canal ESPN. Cobriu três Jogos Olímpicos, 1 Copa do Mundo e dois Pan-Americanos, entre outras dezenas de competições internacionais.
LEIA MAIS
De volta aos leves, Rafael dos Anjos diz que quer voltar a ser campeão
Demetrious Johnson admite que pandemia o fez pensar em se aposentar