Embora busque repatriar Taison depois de 11 anos fora do Brasil, o Inter promete não fazer nenhuma loucura em termos de contratações e deseja que o jogador aceite reduzir o salário para voltar. Atualmente, ele tem contrato até o final de junho com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
De acordo com o portal GZH, Taison ganha atualmente 250 mil euros (R$ 1,6 milhão) mensais, algo fora dos padrões colorados. Além do valor por si só já ser alto para o padrão brasileiro, o Inter vem de dificuldades financeiras impulsionadas pela pandemia do novo coronavírus.
“Se ele tiver consciência de que vai jogar no futebol brasileiro ganhando não menos, mas muito menos do que ganha hoje, temos todo o desejo de recebê-lo de braços abertos. Se o jogador quiser muito, tenho certeza de que vamos chegar a um denominar comum”, frisou, à Rádio Gaúcha, Dannie Dubin, um dos novos vice-presidentes eleitos de Alessandro Barcellos.
A postura da nova gestão não vale só para Taison, de modo que o dirigente indica que nenhum jogador chegará ao Beira-Rio a partir de alguma “extravagância” financeira.
“Nós não vamos fazer nenhum tipo de extravagância para contar com ele (Taison) ou com qualquer outro atleta. Vamos manter os pés no chão. Isso vai depender muito mais da real vontade do jogador em voltar pra o clube que o projetou do que da nossa vontade de tê-lo conosco. Gostaríamos muito, como qualquer colorado, mas desde que isso não represente nenhum tipo de loucura”.
Proposta oficial ainda não foi feita por Taison
O atacante de 32 anos está curtindo folga de final de ano no Brasil antes de voltar à Ucrânia, e a direção colorada informa que ainda não realizou proposta oficial:
“Isso é uma coisa que o presidente (Alessandro Barcellos) e o João Patrício (Hermann, vice de futebol) vão tratar nos próximos dias, mas sem perder a noção da realidade que estamos enfrentando”, concluiu Dubin.
LEIA MAIS:
Siga o autor:

