Ainda que não estivesse ameaçando o rival e pouco tocando na bola, o Grêmio segurava bravamente um 0x0 até o meio do segundo tempo na final do Mundial de Clubes de 2017 quando Cristiano Ronaldo teve uma falta para cobrar. A batida saiu à meia-altura, e só encontrou as redes porque a barreira abriu, algo que até hoje incomoda o volante Arthur.
Atualmente, o jogador é companheiro do próprio CR7 na Juventus e garantiu que a fatídica final é tema proibido nas conversas que ambos mantêm:
“Eu tenho raiva de falar sobre isso. Ele é tão gente boa, mas quando eu lembro do gol eu fico com raiva. Prefiro nem falar (risos)”, brincou Arthur em entrevista ao Desimpedidos, no YouTube.
E se Arthur estivesse em campo ajudando o Grêmio no Mundial?
Arthur, vale lembrar, sequer viajou ao Mundial pela lesão sofrida no tornozelo na final da Libertadores contra o Lanús. Ele acredita que, estando 100%, poderia agregar ao time, mas não conseguiria mudar sozinho o resultado:
“Eu estava realmente numa fase muito boa. Mas a gente sabe que o futebol é coletivo, independente se um jogador só está bem. Não pode ele sozinho ser tão decisivo, a não ser que seja Cristiano Ronaldo, Messi ou Neymar. Era um momento meu muito bom e acho que eu poderia ter agregado muita coisa”, concluiu o volante.
Na metade de 2018, Arthur foi vendido ao Barcelona, deixando o Grêmio após participar dos títulos da Copa do Brasil, Libertadores, Recopa Sul-Americana e Gauchão.

