E entrevista ao programa “Futebol na Veia”, Carlos Roberto Osório falou sobre o pedido de anulação de Vasco x Internacional. Sendo assim, o vice-presidente de futebol do Cruzmaltino acredita que o clube possui um argumento importante para que a solicitação seja atendida pelo STJD.
Portanto, o dirigente revelou que a equipe do VAR ordenou que uma das câmeras da “VascoTV” fossem desligadas. Apesar da atitude causar estranheza, não houve nenhuma discussão e o jogo teve início.
“O que se passou em Vasco x Internacional foi algo completamente diferente dos outros litígios envolvendo o VAR. Primeiro que nós tivemos uma questão antes da partida. O Vasco sempre posiciona câmeras em São Januário para fazer a captura de imagens do jogo para utilizar as imagens pela comissão técnica e canais do clube. Sempre temos uma câmera na linha do impedimento, e que sempre está lá. Estranhamente, antes do início da partida, os dirigentes do VAR solicitaram aio Vasco a retirada da câmera. Eles disseram que isso poderia gerar divergências de interpretação da câmera do VAR. O Vasco atendeu e o jogo começou”, iniciou.
ERRO DE DIREITO
Dessa forma, como o gol do Internacional saiu em um lance duvidoso, o VAR foi acionado. Porém, a ferramenta sofreu uma pane e não conseguiu traçar as linhas de impedimento. Diante disso, Osório acredita que houve um erro de direito, algo que validaria o pedido de anulação de jogo.
“O que se passou e culminou no gol do Internacional foi algo fora do normal. Teve um lance de gol, uma dúvida de lance de impedimento. o árbitro ficou cinco minutos com a partida paralisada aguardando a revisão do VAR. Ele não estava funcionando e as linhas estavas descalibradas. Foi chamada uma revisão de VAR, mas o árbitro paralisou e havia uma dúvida real e concreta que necessitava do VAR. Ela não veio e o jogo continuou. Na nossa visão existe um erro de direito e isso precisa ser esclarecido no curso desse julgamento. O Vasco está seguro no que vai fazer e vamos cumprir o prazo para dar entrada nesse recurso. vamos aguardar um pronunciamento do STJD. Não podemos aceitar um erro flagrante da arbitragem, a necessidade para intervenção do VAR. Isso gera um fato inusitado que precisa ser avaliado pela justiça desportiva”, completou.
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