Os 41 anos de espera pelo título do Brasileirão estiveram perto de acabar para o Internacional. Mas, comandado pelo experiente Abel Braga, o clube ficou a um gol de soltar o grito da garganta. Ele poderia ter vindo no cabeceio de Edenilson contra o Corinthians, no segundo tempo da rodada derradeira no Beira-Rio, mas Cássio evitou o lance de uma forma que nem Abel ainda acredita.
“Teve aquele negócio mirabolante. Que o cara (Cássio) não vinha nem numa fase boa. Foi uma defesaça. Mas pela distância que foi… se tu pegar as imagens, a fisionomia de todos nós era de terror. Como pode um negócio daqueles? Como pode essa bola não entrar? A bola bateu na perna dele, e o Edenilson estava na pequena área. Era por que tinha que ser”, lamentou o treinador eleito como o melhor do Brasileirão no prêmio da CBF em entrevista ao jornalista Luciano Potter.
Mesmo que o título não tenha vindo, Abel mantém o orgulho do trabalho, que, segundo ele, botou “desespero” no campeão Flamengo. O experiente técnico segue lamentando a expulsão de Rodinei no confronto direto no Maracanã quando o jogo seguia 0x0.
“Começamos perdendo, peguei Covid e aí comecei a ter tempo. E deu essa loucura. Os caras (Flamengo) com um time de milhões, só craques. E nós com um time cheio de caras com vontade, operários, fantásticos. E nós botamos desespero neles, sabia? Até engraçado eles olhando o telefone depois do jogo contra o São Paulo. Aí anulou o nosso gol e eles vibraram. O que doeu pra nós foi a injustiça nos dois últimos jogos. Aquela expulsão do Rodinei foi inconcebível, porque tudo estrategicamente estava ocorrendo como combinamos”, declarou.
Depois do empate contra o Corinthians, Abel saiu do comando do Inter em acerto com a direção, que fechou com o espanhol Miguel Ángel Ramírez até dezembro de 2022.
LEIA MAIS NOTÍCIAS:
Matheus Henrique se incomoda com provocação de Bruno Fuchs na web: “Piada, nunca ganhou p… nenhuma”
Siga o autor:

