Home Futebol Uendel relembra família colorada, sente a falta de um título e admite em despedida: “No individual, fiquei abaixo”

Uendel relembra família colorada, sente a falta de um título e admite em despedida: “No individual, fiquei abaixo”

Lateral-esquerdo Uendel rescindiu contrato com o Inter recentemente e irá jogar no Cuiabá

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Antes de deixar o Inter e rumar para o Cuiabá, seu próximo clube na carreira, o lateral-esquerdo Uendel escreveu um texto através da sua assessoria de imprensa fazendo um retrospecto dos seus quatro anos de Beira-Rio. Em um primeiro momento, relembrou ser de uma família toda colorada e que realizou sonhos em casa por aceitar o convite em 2017.

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Depois, embora tenha citado avanços do ponto de vista coletivo, ele admitiu que o clube, na sua passagem, ficou devendo um grande título à torcida. E citou a Copa do Brasil de 2019 e o Brasileirão de 2020 como “duas grandes oportunidades”.

Individualmente, Uendel admitiu ter ficado “abaixo” e, desta maneira, demonstrou concordar com as críticas de torcedores, embora não deixe o clube demonstrando mágoas.

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LEIA A CARTA DE UENDEL:

“Na minha infância, uma lembrança que me marcou eram as tardes de domingo, eu com meu pai no sofá. TV ligada em alguma partida e o jogo do Inter no rádio. Agora imagina você crescer, fazer um teste no Criciúma, virar jogador profissional, ser campeão brasileiro e quando tudo estava encaixado receber um convite para jogar no time da família. Não poderia deixar esse sonho escapar.

Muitos me chamaram de louco por deixar o Corinthians para vir para o Inter no momento difícil da história do clube, mas para mim era a oportunidade que estava esperando, talvez não tivesse nunca mais essa chance. Para mim pouco importava se estava na A ou na B, para mim era o Inter.

Foram quatro anos, 131 jogos.

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Desde que cheguei o clube se mostrou o que eu sempre imaginava: uma potência. Vestir a camisa colorada num Beira-Rio lotado, vencer um Gre-Nal em casa, experiências únicas e inesquecíveis na vida de um atleta.

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Esportivamente falando, do lado coletivo, foram bons quatro anos. Subimos a equipe, que era o primeiro passo. O segundo seria recolocar o Inter como grande força do futebol brasileiro, e eu acredito que conseguimos. Nos faltou um título, falhamos em duas grandes oportunidades.

Do lado individual, acredito que fiquei abaixo do que eu poderia dar e também do que o clube merecia. Altos e baixos que me frustraram tanto quanto o torcedor mais apaixonado. Mas nunca faltou doação, entrega e respeito com essa camisa. No dia a dia sempre tentei ser um bom exemplo de profissionalismo e caráter.

As mensagens de carinho que recebi nas últimas horas mostram que trilhei um caminho correto no clube. Aos torcedores meu muito obrigado, entendo todos os elogios e críticas. O torcedor é passional, ama o Inter acima de tudo e apenas quer o melhor para o clube do coração.

Obrigado a diretoria e staff por todo carinho e tratamento que me deram nesses quatro anos. Aos jogadores e amigos um fraterno abraço e obrigado pelo apoio em todas as situações, e pela amizade nesses quatro anos. Agradeço e sigo para um novo desafio, muito motivado para fazer uma grande temporada.”

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