O técnico Abel Ferreira desabafou e rebateu os críticos após o empate do Palmeiras com o Atlético-MG por 1 a 1 no Mineirão, nesta terça-feira (28), que garantiu o Verdão na final da Copa Libertadores pela segunda temporada consecutiva. Em entrevista coletiva, o português lembrou que recusou propostas, inclusive da Europa, para seguir o trabalho no time Alviverde.
“O que nós vimos aqui foi uma equipe com mentalidade vencedora, que nunca se rende, luta até a última. Fomos a única equipe dentre os quatro semifinalistas da temporada passada que chegou à semifinal. E contra um grande rival, contra grandes jogadores, contra um grande treinador. Um dos grandes treinadores brasileiros, com muito mais títulos do que eu. Foi a vitória da equipe mais inteligente e mais organizada. Na minha opinião, com toda a justiça, merece disputar mais uma vez uma final. Eu já lhes disse que, até o final deste ano, eu não os abandonaria. Recusei três propostas, porque acreditava, via trabalho a fazer”, disse Abel Ferreira.
O treinador palmeirense também destacou o tempo de estudo para ser técnico e rechaçou a ideia de ter “sorte” no futebol. “Estudei dez anos para ser treinador. Perdi muito, muitas derrotas me fizeram um melhor treinador. Já estou farto de dizer, e quem quiser não ouve. Há pessoas que confundem arrogância com competência. Confundem inteligência com sorte, porque sorte dá muito trabalho. Eu renunciei para ficar sem minha família, que é a coisa que eu mais amo, até o dia em que eu cansar, porque queria ganhar com meus jogadores. Prometi aos meus jogadores que estaria com eles até o fim para ganhar”, finalizou.
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Atual campeão da Libertadores com o Palmeiras, Abel Ferreira espera pelo vencedor de Barcelona-EQU x Flamengo nesta quarta-feira (29) para conhecer o adversário da final, que será disputada no dia 27 de novembro, em Montevideu, no Uruguai.

