Vagner Mancini não é mais o técnico do Grêmio. Em entrevista concedida à Rádio Gaúcha no dia seguinte ao empate em 1×1 com o Juventude, na Arena, o vice de futebol Denis Abrahão confirmou a decisão do treinador após “pressão popular muito forte” – o treinador foi vaiado na partida frente aos caxienses em casa.
“O ambiente se tornou belicoso para o treinador. Imputar o rebaixamento a ele é injusto. No futebol, o mesmo cara que te abraça outro dia te machuca. O Vagner é um cara sensacional. A pressão popular foi muito forte. E a reação da torcida foi muito grande ontem. Existia um apelo popular contra ele. Chegamos até a conclusão que o momento é de mudança”, declarou Abrahão.
Sem citar nomes, o dirigente prometeu que a partir de agora irá buscar um nome que possa ser “identificado com o clube”:
“Eu vou procurar alguém identificado com o Grêmio, que conheça o clube. Tem que jogar futebol, ter consistência, ter formatação forte. Tem que ser guerreiro. Vamos buscar essas características. Vou me virar e agora é comigo. Trabalharei igual um louco. Foi uma decisão dura pra mim, o Vagner é um querido amigo”, projetou, antes de descartar a volta de Renato.
“É o maior ídolo da história do Grêmio. O maior jogador da minha vida. Como treinador foi muito bem e depois foi mal no Grêmio. Vamos por outro caminho”, prometeu.
A curiosidade é que, assim como em 2008, Mancini é demitido do Grêmio estando invicto no começo de temporada. Mas, antes, o treinador esteve no comando na reta final da campanha de queda à Série B.

