Ao lado do presidente Romildo Bolzan Jr e do diretor de futebol Sergio Vazques, Roger Machado foi apresentado oficialmente nesta terça-feira como novo treinador do Grêmio e admitiu que precisou, por motivos particulares, dizer “não” ao clube ainda no ano passado. Ele foi procurado para assumir o clube após a saída de Felipão, quando havia deixado o Fluminense, mas, com a sua negativa, a diretoria foi buscar Vagner Mancini.
“Teve um contato sim quando eu havia saído do Fluminense. O presidente me procurou. Expliquei minhas razões, uma organização de gestão da minha vida pessoal e profissional, sempre tive a vontade de voltar, estar aqui esse ano e não ano passado diz muito como eu procuro encarar a profissão. Meu desejo de estar aqui é de ajudar o clube independente onde ele vai estar. Fiz minha trajetória toda aqui dentro e vamos nos unir para ele ser recolocado no seu lugar, na primeira divisão. Temos muitas condições de vencer”, declarou.
Roger também revelou ter tido uma conversa com Vagner Mancini na noite da última segunda-feira e que as referências obtidas sobre o elenco são positivas:
“Eu tenho certeza que tenho um vestiário muito saudável e sadio. Falei com o Vagner e o que eu ouvi é muito satisfatório. Um grupo motivado e interessado, querendo devolver o Grêmio pro seu lugar. Características diferentes de personalidade. Vestiário não me preocupa de jeito nenhum. Os problemas do futebol começam e acabam dentro do campo. Gerir faz parte do processo e a minha gestão é do campo pro vestiário”, ampliou Roger, antes de pedir apoio da torcida:
“Torcedor, obrigado por me receber de novo em casa, confesso que desejei muito esse momento e o clube teve sempre entre as minhas prioridades, 30 anos de futebol e quase 20 deles ligado ao clube. Sei que o torcedor nunca abandonou o clube e esteve do nosso lado dos momentos mais difíceis. Estou mais experiente, mais maduro e pronto. Vamos ser muito felizes”, encerrou.

