Home Automobilismo Houve exagero nas críticas à Ferrari, diz ex-piloto Gerhard Berger

Houve exagero nas críticas à Ferrari, diz ex-piloto Gerhard Berger

Ex-piloto Ferrari e um dos melhores amigos de Senna, Berger destacou resultado da equipe italiana em Mônaco e projeta ano positivo para o time

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

A Ferrari foi alvo de críticas durante a semana, devido aos erros na estratégia de boxe do GP de Mônaco, que aconteceu no último domingo (29). De acordo com o ex-piloto de Fórmula 1 e também ex-Ferrari, Gerhard Berger, os julgamentos são exagerados.

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A imprensa italiana realçou os erros da corrida e segundo os veículos de comunicação, a Red Bull pode estar mais perto do título de 2022.

Rumores dizem que o cenário incerto da Ferrari gerou uma série de instabilidades na equipe, o que coloca o trabalho do diretor Mattia Binotto em xeque.

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A opinião de um ex-piloto

Em entrevista para o jornal italiano La Gazzetta Dello Sport, Berger, afirmou que existe um sentimento exagerado por parte dos torcedores.

Para o austríaco, a Ferrari merece ser parabenizada pelo desempenho do carro em Mônaco e o resultado final de Carlos Sainz e Charles Leclerc, segundo e quarto lugares respectivamente, não representa um grande obstáculo para o time.

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Por fim, o ex-piloto citou a boa fase de Sergio Perez da Red Bull, que venceu a corrida na pista do principado. Para Berger, o espanhol Carlos Sainz da Ferrari não pode ser subestimado e é possível que o piloto também possa crescer no decorrer do ano.

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Sobre Gerhard Berger

Gerhard Berger fez a sua estreia pela ATS, em 1984 e correu também pela Arrows, Benetton, Ferrari e McLaren. A primeira vitória aconteceu no GP do México de 1986, a bordo de uma Benetton.

O austríaco teve o seu primeiro contato com a Ferrari em 1987 e o seu trabalho foi essencial para o desenvolvimento do câmbio semiautomático, até então, inédito. A peça foi adotada pela Ferrari em 1989 e deu a vitória ao inglês Nigel Mansell na primeira etapa do ano: o GP do Brasil, que era realizado no extinto autódromo Nelson Piquet, na cidade do Rio de Janeiro.

O pior acidente de Gerhard Berger aconteceu no mesmo ano, no Grande Prêmio de San Marino, em Imola. O piloto perdeu o controle de sua Ferrari após problemas mecânicos e se chocou a 260 km/h na curva Tamburello. Na ocasião, o carro do austríaco explodiu e os fiscais de pista conseguiram apagar o incêndio em 15 segundos.

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https://www.youtube.com/watch?v=ebNTtqGPkvc
Acidente de Berger na Tamburello, o piloto retornaria ao cockpit no mesmo ano.

Vale lembrar, que Nelson Piquet sofreu um grave acidente no mesmo local em 1987 e Ayrton Senna perderia a sua vida na mesma curva em 1994.

No início da década de 1990, Gerhard Berger foi companheiro de Ayrton Senna na McLaren. Na equipe de Woking, o austríaco auxiliou o brasileiro em dois de seus três títulos: 1990 e 1991.

Amigos, Berger foi companheiro de Senna em 1990, 1991 e 1992

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O piloto retornou para a Ferrari em 1993 e ficou até 1995 no time italiano. Encerrou a sua carreira pela Benetton, em 1997. Ao todo foram 10 vitórias, 48 pódios e 12 pole positions.

A próxima etapa do mundial de Fórmula 1 é o Grande Prêmio do Azerbaijão, que acontecerá no próximo dia 12 de junho.

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