O modelo das SAFs está apenas no início no Brasil, mas um caso já começa a dar resultado. Após três anos, o Cruzeiro conseguiu garantir o retorno à Série A do Brasileirão.
O sucesso do time mineiro despertou o interesse em clubes a seguir o mesmo caminho e virarem Sociedades Anônimas. Na Raposa, o modelo é gerido por Ronaldo Fenômeno.
De acordo com o site Terra, dirigentes têm consultado constantemente a CBF à procura de informações sobre as SAFs. A entidade estuda criar uma estrutura interna que dê suporte técnico às agremiações que querem se modernizar.
Atual Senador pelo Rio de Janeiro, o ex-jogador Romário demonstrou interesse em ver o América-RJ, clube do coração, a seguir o mesmo caminho do Cruzeiro. Já há uma mobilização entre conselheiros, dirigentes e torcedores do tradicional clube para que o tetracampeão mundial pela seleção brasileira se candidate à presidência do Mecão.
Como funciona o modelo SAF’s no Cruzeiro
No início de abril, Ronaldo assinou contrato de compra da SAF Cruzeiro e se tornou oficialmente dono de 90% das ações do clube. No comunicado no site oficial cruzeirense, o ex-camisa 9 afirmou que o foco era implementar uma gestão eficiente.
O acordo prevê investimentos de R$ 400 milhões em até cinco anos. Desse montante, R$ 50 milhões foram investidos neste ano. Ronaldo teve que desembolsar R$ 40 milhões para quitar dívidas que impediam a inscrição de jogadores.
Na primeira temporada à frente do Cruzeiro, o ex-jogador não trouxe reforços de impacto e apostou no jovem técnico uruguaio Paulo Pezzolano, de apenas 39 anos. A aposta se revelou certeira. A equipe fez Série B sem sustos e com sete rodadas de antecedência sacramentou o retorno à elite.

