Depois de ser campeão da Fórmula 2, o brasileiro Felipe Drugovich foi contratado por uma das escuderias ainda consideradas periféricas da Fórmula 1: a Aston Martin.
Na atual temporada, a equipe britânica acumulou 49 pontos e ocupa apenas a sétima posição. Está à frente de Haas, AlphaTauri e da tradicional Williams.
O cenário, entretanto, vai mudar e a Aston Martin vai poder mirar objetivos mais ambiciosos nos próximos anos. É o que avalia o piloto nascido em Maringá.
Em entrevista ao podcast Ticaraticast, Felipe Drugovich avaliou que o teto de gastos impostos pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) vai equilibrar o torneio.
“Esse é o intuito da Fórmula 1. Acho que essa regra que eles colocaram, esse teto de custos, com o tempo, vai fazer ainda mais diferença, sobretudo em outras equipes. Não é uma coisa que em um ano, o resultado vai ser a longo prazo”, declarou.
A previsão é de que o competidor seja reserva do bicampeão mundial Fernando Alonso e do canadense Lance Stroll a partir de 2023.
Felipe Drugovich afirmou que o processo para se firmar como titular da Aston Martin pode ser demorado.
“Provavelmente eu tenho que acabar o ano. É difícil, no meio do ano, dar um salto. Acho que quase nunca acontece. Às vezes pode durar até dois anos”, reconheceu.
Durante a entrevista, Felipe Drugovich também revelou que assinou contrato até 2023 com a Aston Martin.
Felipe Drugovich já tem data para estrear na Fórmula 1
Ele vai substituir Lance Stroll e guiar um dos carros da Aston Martin na primeira sessão de treino livre para o Grande Prêmio de Abu Dhabi.
O evento está marcado para ocorrer no dia 18 de novembro e começar às 7h (horário de Brasília), no circuito Yas Marina. Esta será a última corrida da atual temporada da Fórmula 1.
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