Jorge Sampaoli atualmente é o técnico do Sevilla, mas é um conhecido dos torcedores do Santos e do Atlético-MG. Recentemente, o comandante fez uma série de declarações que mostram o seu descontento com a escolha do local de sede para a próxima Copa do Mundo, confira detalhes.
Sampaoli critica Copa do Mundo do Catar
Com as últimas rodadas antes do Mundial acontecendo, Sampaoli reclamou sobre a pausa nos torneios nacionais e foi duramente criticado pela organização. O técnico argentino retrucou: “agora não se pode reclamar de nada porque isso deveria ter sido resolvido muito antes”.
Sobre a sede, aproveitou a oportunidade para uma crítica: “A FIFA determinou que será jogado em um lugar que não se deveria jogar, mas tudo pelo dinheiro, tudo um negócio. A questão é que, como se trata de um grande negócio e todo o resto é deixado de lado, depois as consequências são pagas por outras pessoas, as de baixo”.
Sampaoli continuou com as críticas: “Nós temos que pressionar para saber que temos que cuidar de situações pontuais de alguns jogadores que, logicamente, no mundo todo, vão ver a Copa do Mundo com os dois olhos, não com o canto o olho. Estamos no meio de uma tarefa muito complicada do ponto de vista mental porque o Mundial é inevitável… Essa proximidade gera uma perda de foco em tudo e se torna muito complexa, não somente para o Sevilla, para muitas equipes”.
Críticas ao evento
Recentemente surgiram diversos protestos por conta dos direitos trabalhadores, pois surgiram casos de ilegalidade na contratação para a realização de construções e organização do evento. Segundo o jornal inglês, The Guardian, mais de 6,5 mil pessoas morreram durante a construção dos estádios, e a maioria seria de trabalhadores ilegais. O número alto destoa dos dois óbitos na Copa do Mundo da África do Sul e dez no Brasil.
Além disso, a perseguição de direitos das pessoas LGBTQIAP+, já que a homossexualidade é ilegal no Catar. Um dos organizadores afirmou em entrevista a jornal alemão que o preconceito não mudaria tão cedo, pois considerava atos da comunidade como um pecado, proibidos pelo islã e “um dano mental”.

