Home Futebol Messi, Di María e companhia: como deve jogar a Argentina na Copa do Mundo 2022

Messi, Di María e companhia: como deve jogar a Argentina na Copa do Mundo 2022

Hermanos sonham com o tricampeonato no Catar

Guilherme Lopes
Jornalismo, apaixonado pelas estatísticas do bom jogo. Vivo e penso sobre futebol o dia todo.

Na última quarta-feira (16), a Argentina enfrentou o Emirados Árabes Unidos em jogo preparatório para a Copa do Mundo. Com direito a uma goleada por 5×0, os argentinos passearam na partida amistosa.

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A repercussão da vitória dividiu opiniões, entre um público que coloca a Argentina a favorita, e uma outra parte que subjuga o nível técnico da partida. No entanto, como os hermanos devem estrear na Copa? Qual a aspiração dos argentinos no torneio? O Torcedores.com detalha como a seleção de Messi e Di María chega no Catar.

Primeiramente, um ponto que não deve ser ignorado, a paixão do torcedor argentino. O maior exemplo, é a Argentina, mesmo com menos habitantes, foi o primeiro país a esgotar os ingressos na fase de grupos, obviamente muitos com o sonho de ver Lionel Messi em campo. Dessa forma, podemos esperar a equipe de Scaloni contando com o público a favor na maioria dos embates

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Ao todo, a seleção sul-americana não perde há 36 jogos e está próxima de igualar o recorde da Itália, com 37 partidas invictas. Para isso, basta não sair derrotado contra a Arábia Saúdita, considerada a equipe mais frágil do grupo C.

Ciclo embalado

Com uma grande sequência de vitórias, não dá para ignorar os argentinos entre as favoritas para a Copa do Mundo. Além do segundo lugar nas Eliminatórias, a equipe superou o Brasil na final da Copa América, em pleno território brasileiro, com direito a mais um show de Lionel Messi e Di María. Vale lembrar que a Canarinho era outra seleção em relação aos principais jogadores.

No entanto, apesar do grande desempenho, os rivais Brasil e Argentina convergem em mais um sentido. Ao passo que colecionam vitórias, as duas seleções não conseguiram grandes testes, sobretudo no ciclo final da Copa do Mundo. Um último confronto entre as equipes, ainda na qualificação, acabou anulado antes mesmo do apito inicial. Somado a isso, o calendário europeu com a Nations League dificultou amistosos.

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Dessa forma, a Argentina deixa o “teste de fogo” e já encara “provas” na Copa do Mundo.

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Como joga a Argentina?

A princípio, no Grupo C, os argentinos enfrentam a Arábia Saudita, Polônia e México. Na primeira partida, contra os árabes, se tratando de uma partida mais obrigatória para somar os três pontos, podemos esperar um Scaloni abrangente ofensivamente. Marcos Acuña, que atua nas duas linhas extremas do lado de campo, pode iniciar como uma espécie de ala esquerda, gerando amplitude.

Uma outra “arma” utilizada pelo treinador é utilizar uma linha de três defensiva, com Foyth de zagueiro. O jogador se destacou defensivamente na última temporada no Villarreal.

Enquanto no meio-campo, sem Lo Celso, Mac Allister ganhou pontos com o treinador após um ótimo desempenho no amistoso e deve ocupar a vaga. Por fim, o ataque deve ter Lautaro Martínez como um centroavante de movimentação, a depender da condição médica. Álvarez ficaria como opção para o trio que conta com as estrelas Messi e Di María.

Em suma, a expectativa é dos argentinos trabalhando bastante passes com intensidade e linha alta, possivelmente sem tanto jogo aéreo no início. Lionel Messi apesar de em alguns momentos aparecer como um ponta no papel, deve ter liberdade para flutuar, servindo os companheiros, o verdadeiro criador da equipe.

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A última Copa de Lionel Messi?

Um dos grandes nomes da história do futebol, pode se despedir do principal torneio do esporte. Aos 35 anos, Lionel Messi segue em alta, contudo, moldando seu jogo. Hoje em dia é muito mais responsável pela criação, sobretudo na Argentina.

Com 166 jogos na Albiceleste, o atacante anotou 91 gols, 48 com a perna esquerda, 7 com a direita, 2 de cabeça, 9 de falta e 24 de pênaltis, o maior artilheiro da história do país. Além disso, com a conquista da Copa América, Messi conquistou ainda mais carinho e idolatria dos argentinos. Com um vice da Copa do Mundo em 2014, o camisa 10 vai em busca do título restante em seu extenso currículo.

Parceiro ideal: Di María

Além de Lionel Messi, a outra grande arma argentina é um velho conhecido, Ángel Di María. Com uma carreira invejável atuando em potências e formando grandes parcerias, o “Di Magia” como é apelidado, segue em alta na seleção.

Autor do gol do histórico na Copa América 2021, o ponta costuma dividir protagonismo sobretudo nos momentos cruciais. Por analogia, em 2014, anotou o gol decisivo diante da Suíça, classificando os argentinos na prorrogação das oitavas de final da Copa do Mundo. Além de tentos nas Eliminatórias e na Finalíssima.

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Convocados

GOLEIROS: Emiliano Martínez (Aston Villa), Franco Armani (River Plate) e Gerónimo Rulli (Villarreal).

DEFENSORES: Nahuel Molina (Atlético Madrid), Gonzalo Montiel (Sevilla), Cristian Romero (Tottenham), Germán Pezzella (Betis), Nicolás Otamendi (Benfica), Lisandro Martínez (Manchester United), Marcos Acuña (Sevilla), Nicolás Tagliafico (Lyon) y Juan Foyth (Villarreal).

MEIO-CAMPISTAS: Rodrigo De Paul (Atlético Madrid), Leandro Paredes (Juventus), Alexis Mac Allister (Brighton), Guido Rodríguez (Betis), Alejandro Gómez (Sevilla), Enzo Fernández (Benfica) e Exequiel Palacios (Bayer Leverkusen).

ATACANTES: Lionel Messi (PSG), Lautaro Martínez (Inter de Milão), Ángel Di María (Juventus), Julián Álvarez (Manchester City), Paulo Dybala (Roma), Ángel Correa (Atlético de Madrid), e Thiago Almada (Atlanta United).

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