A Fórmula 1 oficializou, na última semana, o cancelamento do Grande Prêmio da China. Com isso, a organização do principal torneio de automobilismo do mundo já negocia substitutos para manter o total de 24 corridas previstas para 2023.
Nesse cenário, dois países europeus surgem como interessados: Portugal e Turquia. É o que afirmou o presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), Ni Amorim.
Ainda conforme o dirigente, as negociações já estão em andamento. “Depende se teremos dinheiro de Portugal para organizar a prova. O valor é alto, mas os ingressos justificam o investimento”, avaliou.
“Não sei quanto dinheiro eles pediram porque ainda não chegamos nessa fase”, reconheceu Ni Amorim.
Caso Portugal seja escolhida, a prova de Fórmula 1 deve ocorrer na cidade de Portimão. O local foi sede do torneio em duas oportunidades: 2020 e 2021, conforme o site Motorsport.
Se a Turquia for selecionada, a corrida deve ser realizada no Istambul Park. O país também já esteve no calendário da Fórmula 1 por duas vezes, mas nos anos 2005 e 2011.
Fórmula 1: por que o GP da China foi, novamente, cancelado?
De acordo com informações oficiais, o país asiático alegou não ter condições de sediar a prova em virtude da pandemia do novo coronavírus.
A China, recentemente, adotou uma política rígida (e até autoritária) chamada “Covid Zero”. O combate tem gerado protestos no país em defesa das liberdades individuais.
The 2023 Chinese Grand Prix will not take place due to the ongoing difficulties presented by the COVID-19 situation#F1 pic.twitter.com/RQaEplXJvA
— Formula 1 (@F1) December 2, 2022
Cancelamento gera espaço no calendário da temporada
O GP da China seria a quarta prova da temporada 2023 e estava previsto para ocorrer no dia 16 de abril.
O cancelamento, entretanto, abre um espaço de quase um mês sem corridas da Fórmula 1.
O GP da Austrália está marcado para o dia 2 do mesmo mês e, hoje, está sucedido pelo GP do Azerbaijão, marcado para o dia 30 de abril.

