Foi publicado nesta segunda-feira (9) pela FIFA os nomes das árbitras que trabalharão na Copa do Mundo Feminina, que será em julho de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia. O Brasil, que vai disputar o Mundial, estará representado por uma árbitra, uma árbitra de vídeo e duas auxiliares.
A árbitra brasileira que está na Copa do Mundo será Edina Alves, que está ao lado da árbitra de vídeo, Daiane Muniz dos Santos, além das auxiliares Leila Moreira da Cruz e Neuza Inês Back.
Em campo, serão 88 mulheres, sendo 33 árbitras e 55 auxiliares. No árbitro de vídeo, serão 19 profissionais, sendo 13 homens e seis mulheres – será a primeira vez que mulheres trabalharão no VAR em Mundiais.
Chefe de arbitragem da FIFA explicou critérios
O chefe de arbitragem da FIFA, Pierluigi Colina, disse no anúncio que o critério utilizado foi a qualidade das árbitras.
“Como sempre, o critério usado foi o da qualidade. As escolhidas representam o melhor da arbitragem mundial.”
Ao todo, são 107 profissionais de arbitragem na Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia. Todos eles irão participar de seminários de preparação para o trabalho no Mundial, que serão realizados em dois locais: em Doha, no Catar, e em Montevideu, no Uruguai. Serão revisados lances em vídeos e realizados treinos em campo, com sessões gravadas para análise de árbitros e instrutores.
Vale lembrar que para a Copa do Mundo Masculina, neste ano, a FIFA convocou pela primeira vez mulheres para trabalharem como árbitras. Foram seis profissionais que estiveram no Catar. O jogo entre Alemanha x Costa Rica, na fase de grupos do Mundial, entrou para a história ao ser o primeiro com um trio completo apenas por mulheres, tendo na arbitragem a francesa Stéphanie Frappart, e as auxiliares Neuza Back, brasileira, e Karen Díaz, mexicana.

