Home Futebol No Palmeiras, Mayke ainda gera polêmica no Cruzeiro; entenda

No Palmeiras, Mayke ainda gera polêmica no Cruzeiro; entenda

Raposa e empresário disputam na Justiça valores vindos de venda do lateral para o Verdão, ocorrida em 2018 e estimada em R$ 8 milhões

Victor Martins
De Santo André-SP, formado em Jornalismo pela Unversidade Metodista de São Paulo (classe de 2010-13), trabalhando no Torcedores desde janeiro de 2016 (ou algo neste sentido). Iniciado na profissão desde meados de 2006, ao fazer a cobertura da Copa do Mundo da Alemanha para o site Abolanet. cobrindo jogos e os destaques de algumas seleções durante o evento, e posteriormente trabalhando neste até cerca de 2007. Entre os anos de 2008 e 2015, trabalhei para uma agência de notícias que produziu conteúdo para diversas páginas. Destas, principalmente a da Federação Paulista de Futebol, fazendo serviços de placar ao vivo das mais diversas competições (nacionais e internacionais) e serviços de pós-jogo focados nos clubes de São Paulo Desde 2016 venho trabalhando no Torcedores, onde venho desempenhando uma série de funções dentro do site, como setorista de clubes do futebol brasileiro e de outros esportes (MMA), além de trabalhar em várias partes do organograma da página. Atualmente, exerço trabalho na cobertura de futebol nacional e internacional, com a criação de matérias sobre clubes e jogadores, além de produção de guias de TV (onde assistir aos jogos) das partidas dos mais variados torneios no Brasil e no mundo

Mayke deixou o Cruzeiro ao final de 2018 para ir para o Palmeiras. Quatro anos depois de sua saída do time mineiro, a negociação que o levou ao Verdão ainda traz polêmicas, especialmente por conta de uma ação jurídica a qual a transferência foi envolvida.

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O GE revela que ainda corre na Justiça questionamentos sobre os valores envolvidos na venda do lateral, estimada em cerca de R$ 8 milhões. No caso, é a ADS Engenharia que, ao final de janeiro, tentou entrar com um recurso para receber R$ 2,4 milhões, aos quais teve decisão favorável ao final de 2022 em outra ação do caso, mas a Justiça negou o provisão do embargo declaratório.

A origem da polêmica se dá por conta de um contrato assinado quando o lateral ainda estava na base da Raposa, em 2010. Na época, o jogador acertou com o empresário Ademir da Silva para que este fosse seu representante, com este por sua vez tendo entrado em acordo com o Cruzeiro num ‘contrato de condomínio de direitos econômicos’ no qual foi estipulada a divisão de cada uma das partes nos direitos econômicos de Mayke.

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À época, os cruzeirenses ficaram com 70% dos direitos econômicos do lateral e Ademir com os 30% restantes. Segundo a ADS, parte dos R$ 8 milhões da venda do jogador do Palmeiras (os R$ 2,4 milhões citados) deveriam ser destinados à empresa por conta da participação desta no jogador, mas a companhia disse que nada fora repassado pela Raposa, o que gerou as ações na Justiça;

Uma das alegações da empresa é que o contrato assinado por Ademir da Silva com Mayke teve legalidade reconhecida pela Justiça e, que por isso, parte da venda do lateral deveria ser repassada para sua empresa. O que foi contestado pelos cruzeirenses, que alegam que acordo é nulo por não ter sido assinado pelo lateral e por ter ‘ofendido aspectos da Lei Pelé’, mas rejeitado judicialmente.

O caso ainda cotre na Justiça, ainda sem definição sobre quando e se o Cruzeiro fará tal pagamento. A negociação de Mayke com o Palmeiras foi alvo de investigação policial por suspeitas de ‘rachadinha’ e até de repasse de valores a representante não autorizado pela CBF.

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