Em entrevista ao R7, PVC falou sobre a busca da CBF por um treinador. Ainda que a entidade esteja priorizando um estrangeiro, o ex-jornalista da Globo elegeu Mano Menezes como o nome nacional mais preparado para o cargo. No passado, o profissional foi contratado, mas sequer completou o ciclo de Copa do Mundo, já que foi demitido em 2012.
Apesar de ter mencionado Mano Menezes, PVC destacou que o técnico chegaria repleto de pressão, tendo em vista a reprovação dos torcedores e da imprensa. Diante disso, em sua visão, a CBF deve buscar um estrangeiro, mas o cenário se encontra totalmente indefinido.
“Eu acho que o treinador brasileiro mais preparado é o Mano Menezes. Ele não é o mais ofensivo, mas é o mais preparado. Ele tem experiência na seleção brasileira, mas a rejeição para o nome dele seria muito grande e isso criaria um ambiente difícil para um início de trabalho. O ambiente está criado para trazer um técnico estrangeiro”, analisou PVC.
PVC rasga elogios para Guardiola
Na sequência, PVC defendeu que Guardiola seria o profissional mais capacitado para dirigir o Brasil. Porém, como o espanhol renovou com o Manchester City, Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, também foi visto como uma boa opção.
“Guardiola (é o melhor), mas não vem. Se for trazer um estrangeiro, tem que trazer o melhor (…) Tem que ser um técnico de ponta. Me espanta as pessoas terem descoberto o Carlo Ancelotti agora. Faz 20 anos que ele é campeão da Champions League. Desde 2017, ele é o único a ser campeão por clubes da Inglaterra, Espanha, França, Itália e Alemanha. As pessoas descobriram isso agora! Eu acho que o Ancelotti é uma boa ideia. Se ele aceitar, é uma boa ideia. Ele se adaptou a culturas diferentes. Ele não é o melhor técnico do mundo, o melhor técnico do mundo é o Guardiola. É o mais inovador, revolucionário, mais transformador, é o que mais marca por pressão e tem mais conhecimento de jogo. Em 2006 e 2007, o Mourinho era o melhor técnico do mundo e estava levando o futebol para uma direção mais conservadora. Guardiola apareceu e falou ‘não’ e pôs o pé no freio”, analisou o jornalista.
