Após provocar a expulsão de Kanu em Bahia x Flamengo, Gabigol tentou “cavar” outro cartão vermelho, desta vez diante do Fluminense. Dessa forma, PC Vasconcellos detonou a atitude do camisa 10 com Manoel, já que o zagueiro do Tricolor sequer encostou no atacante. Neste contexto, o profissional da Globo lembrou que o atleta está vestindo o número histórico de Zico, que jamais apresentou uma postura semelhante em campo.
Na sequência, PC Vasconcellos lembrou que Gabigol é reincidente no assunto envolvendo simulações. Dessa forma, ao mencionar o uso da “malandragem” em solo nacional, o comentarista cobrou que o jogador esteja ciente do seu papel no Flamengo.
“Eu fico mais incomodado ainda pelo seguinte. O Gabriel, desde o início do ano, veste a camisa 10 no Flamengo. O jogador que usou essa camisa no Flamengo é um exemplo, jamais faria isso. Eu vi o Zico jogar desde o juvenil, ele jamais fez isso. Essa camisa é sagrada, esse número quem usa tem que saber representar. Não é um número qualquer na camisa do Flamengo. É a 10 do Flamengo, 10 do Santos, 7 do Botafogo e a 5 do Internacional. Não pode haver esse tipo de comportamento, sendo que no caso do Gabigol é reincidência”, disse no Troca de Passes.
“Na cabeça dele tá passando: ‘No sábado me dei bem’, o Kanu foi expulso. Quando o Kanu é expulso, ele dá uma risadinha do ‘sou malandro’, essa maldição da sociedade brasileira”, acrescentou.
Alerta de Gabigol
Após o empate pela Copa do Brasil, Gabigol lamentou que o Flamengo não tenha conseguido triunfar diante do rival. Por conta dos altos de baixos do time na temporada, o camisa 10 acredita que haverá uma regularidade maior ao longo do trabalho de Sampaoli.
“Às vezes a gente joga muito, muito, muito bem e perde. E às vezes jogamos muito mal e ganhamos. A gente precisa ir atrás do equilíbrio. Tem vezes que a gente joga muito bem e perde. Em outras, jogamos mal e ganhamos. Fizemos um bom jogo, fomos melhores. Tivemos chances de fazer gols, e agora é continuar com essa consistência. É uma pegada muito longa de jogos, pouco tempo para trabalhar. Mas com o tempo, a gente vai se ajustando“, analisou.
