Faltam poucas horas para um dos jogos mais esperados da temporada começar. Manchester City e Real Madrid disputam nessa quarta-feira, no Etihad Stadium, a vaga na grande final da competição, que já conta com a Inter de Milão.
Ao contrário do jogo da última terça-feira, hoje ambos os times estão entre os maiores “gastadores” do mundo do futebol, com estrelas de todos os cantos do planeja em campo disputando a vaga na decisão. Os ingleses e os espanhóis possuem dois dos elencos mais poderosos da Europa nos últimos anos e, não à toa, estão frequentemente alcançando as fases finais da Champions League, embora o Manchester City ainda não tenha se sagrado campeão.
Entretanto, quanto o assunto é valor bruto investido para montar o plantel, o Manchester City gastou praticamente dois bilhões de reais (375,6 milhões de euros) a mais do que os espanhóis. Entretanto, há um motivo para isso e esse não está relacionado à qualidade dos jogadores.
Real Madrid e Manchester City possuem estratégias distintas
Enquanto o Real Madrid possui uma base sólida e investiu pesado em contratações de jovens jogadores, visando suas “lapidações”, o Manchester City optou por contratar atletas prontos, visando trazer jogadores que fossem trazer retorno à longo prazo para Pep Guardiola.
Por exemplo, o Manchester City contratou nos últimos anos Haaland (60 milhões de euros), Rúben Dias (71,8 milhões) e Grealish (117,5 milhões). Enquanto isso, o Real Madrid foi no mercado na década passada atrás de Vinícius Júnior (45 milhões de euros), Rodrygo (45 milhões) e Valverde (5 milhões).
Em compensação, hoje os astros do Real Madrid estão avaliados da seguinte forma:
- Vinícius Júnior: 120 milhões de euros;
- Valverde: 100 milhões de euros;
- Rodrygo: 80 milhões de euros.
Ou seja, nesse momento, o valor dos plantéis é semelhante, com os Citizens levando uma pequena vantagem, mas a quantia investida para montar cada elenco é muito diferente.
Além disso, vale lembrar que o Real Madrid também conseguiu trazer excelentes jogadores à custo zero, casos de Rüdiger (ex-Chelsea) e Alaba (ex-Bayern de Munique). Enquanto que os Citizens não trouxeram ninguém através desse modelo de negócios.
