A WLJC, empresa de Willian Bigode que presta consultoria e gestão emprestarial, segue com mais de R$ 1,7 milhões bloqueados pela Justiça. Um novo pedido de liberação foi negado, segundo o blog do Perrone, do UOL. O processo movido por Mayke, ex-companheiro de Willian no Palmeiras, motiovu o bloqueio por parte da Justiça.
A alegação é que houve um prejuízo milionário em valor investido em criptomoedas junto à XLand, empresa que foi indicada por Willian por meio da WLJC. Na quarta-feira (17), o relator Marcondes D’Angelo revelou que existe a chance de a empresa do atacante, hoje no Athletico Paranaense, ter motivado o prejuízo milionário em Mayke, além de que Willian, segundo D’Angelo, pode ter obtido vantagem nas negociações. A decisão se deu, segundo o magistrado, por prudência.
“Sendo assim, em sede de cognição superficial verifica-se a possibilidade de a agravante [WLJC] ter dado causa ao prejuízo dos agravados (Mayke e a esposa) e, outrossim, ter obtido vantagem com a negociação”, escreveu o desembargador, em trecho divulgado pelo Blog do Perrone.
Advogado de Willian diz que ação ainda é prematura
Em resposta ao blog do UOL, Bruno Santana, advogado de Willian Bigode e da WLJC apontou por meio de nota que respeita a posição do desembargador, além de chamar a atenção que a ação na Justiça ainda é tratada de forma prematura.
“Recebemos com respeito o posicionamento adotado pelo Desembargador relator, que a bem da verdade, justificou que, por uma questão de cautela, pretende ouvir os recorridos, antes de apreciar o mérito do recurso e proferir decisão definitiva. Sendo assim, aguardaremos o julgamento final do recurso, oportunidade que o Tribunal de Justiça apreciará a íntegra dos fatos e fundamentos jurídicos lançados no recurso”, disse o advogado, que seguiu.
“O estágio do processo é absolutamente prematuro, na medida que ainda apresentaremos defesa no processo que está em curso na primeira instância.”

