A ação é referente a comissões devidas
Atualmente, o ex-atacante do Tricolor se tornou dirigente do clube, ocupando o cargo de diretor de planejamento esportivo do Fluminense.
Sobre a cobrança, a Fmage Assessoria Esportiva S/A entrou com uma ação na Justiça, em que cobra um total de R$ 2,5 milhões por atraso no pagamento das comissões parceladas.
Essa informação primeiro foi dada pelo jornal “O Globo” e agora confirmada pelo GE.
Na ação, que é uma formalização da entrada da dívida no Regime Centralizado de Execuções (RCE), que o Fluminense tem honrado todo mês, portanto é como se o Tricolor e o empresário entrassem em um acordo, e assim garantirem que a dívida, adquirida em 2020, seja paga da maneira adequada.
Dessa maneira, com o pedido protocolado na ação e os comprovantes bancários anexados pela Fmage, o Fluminense já quitou parte da primeira parcela, fora do prazo a segunda e terceira parcelas, e parte da quarta e quinta parcelas, também com atraso.
Assim, a empresa notificou formalmente o clube em 2021, sem ter o pagamento quitado. De acordo com a Fmage, em janeiro deste ano a empresa deu prazo de três dias para o Tricolor pagar o que devia, porém, isso não aconteceu.
O Fluminense quer garantir o pagamento
Nesse sentido, inicialmente o acordo que era de R$ 2,3 milhões, do qual o clube pagou R$ 563.676,51, somando-se juros, multa e reajuste, a Fmage chegou ao valor total de R$ 2.478.335,18.
A empresa é uma sociedade de Francis Melo, ex-empresário de Fred, e Rodrigo Chaves de Melo, irmão de Fred.
Por sua vez, o Fluminense explicou que a ação irá para a fila do RCE e com isso garantir que o pagamento de todos os credores do clube seja realizado.
Hoje, o Tricolor paga somente com dívidas, mais de R$ 1,5 milhão por mês. Por fim, o Fluminense emitiu uma nota ao GE explicando o caso.
A nota:
“O Fluminense esclarece que o ajuizamento da ação de cobrança contra o clube pela empresa Fmage Assessoria Esportiva S/A constitui medida absolutamente natural e regular, sendo resultado das negociações prévias mantidas com os representantes da empresa após o pagamento de cerca de um quarto da dívida.
O ajuizamento da medida visa, a um só tempo, proteger o credor do prazo prescricional, bem como viabilizar a submissão do crédito ao Regime Centralizado de Execuções (RCE) deferido e supervisionado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, instrumento por meio do qual o clube vem cumprindo seu plano de reestruturação de dívidas.”

