Dono de opiniões fortes e convictas, Neto minimizou o fato de ser famoso e fez questão de explicar seu ponto de vista. Em entrevista ao podcast “Mano a Mano”, o apresentador, inicialmente, contou que foi alvo de preconceito, já que sua ascensão causou temor em alguns jornalistas. Logo depois, ele mencionou que prioriza o sucesso na carreira e ainda justificou o fato de repudiar totalmente o Big Brother Brasil.
Apontando que o reality show da Globo não transmite uma boa imagem para os jovens, Neto reprovou o estilo do programa em promover uma disputa ferrenha por um prêmio em dinheiro. Diante disso, ele acredita que a atração não traz nenhum tipo de benefício para a sociedade
“Eu tive um preconceito enorme por parte das pessoas antes da fama. Elas achavam que eu iria tomar o lugar delas, os jornalistas. A fama é uma coisa muito idiota, ela é muito hipócrita para quem se acha famoso. Você tem que ter sucesso. A fama, qualquer (participante de) Big Brother é famoso. Qualquer cara de Casa dos Artistas é famoso. O cara fica três meses no Big Brother, é uma das piores coisas, na minha concepção, que eu vejo. Essa é a pior coisa para as crianças. Sabe o que é paredão? É coisa de nazista, irmão! Você tem que ficar 24h sem tomar água, tem que trair as pessoas, tem que fazer um convívio do lugar onde as pessoas ficam juntas elas têm que se matar entre elas.”, afirmou no papo com Mano Brown.
Engajamento de Neto fora do futebol
Logo depois, Neto deixou claro que sempre vai incluir pautas sociais enquanto estiver na Band. Ainda que seu espaço dentro da emissora seja para falar de futebol, o ídolo do Corinthians, com frequência, fala sobre educação, saúde e outras pautas envolvendo temas fora dos gramados.
“Eu combato isso. Eu combato a fragilidade das pessoas, combato a burguesia, eu falo com as crianças, protejo as mulheres… se a gente não proteger a mulher, eu não sou digno de ser filho da minha mãe. Eu não posso achar que o meu programa não pode fazer uma criança entender que ele tem que respeitar a mãe dele, tem que respeitar o professor, tem que respeitar o pai. Foi onde eu comecei a combater os grandes, esse genocida que estava aí, dizer que para as pessoas que todas são iguais perante a Deus”, pontuou o ídolo do Corinthians.

