Dono de uma grande experiência no futebol, Paulo Sérgio acredita que dois nomes nacionais podem dirigir a seleção brasileira. Ainda que a CBF priorize a contratação de Carlo Ancelotti, o ex-jogador destacou que Fernando Diniz e Dorival Júnior estão à altura para o cargo. Mencionando que o histórico envolvendo os cinco títulos conquistados na Copa do Mundo, o tetracampeão em 1994 não vê a necessidade de um estrangeiro ser escolhido para a vaga que estava com Tite.
Neste cenário, Paulo Sérgio mencionou que a inovação que a CBF procura pode ocorrer nas mãos de Diniz. Em alta pelo trabalho no Fluminense, o técnico, em 2023, faturou o troféu do Campeonato Carioca e busca outras taças para se consolidar de vez como um dos principais nomes entre os profissionais presentes no país.
“Eu defendo que temos que ter um treinador brasileiro. Eu vivi o Mundial, ganhei um Mundial, somos pentacampeões com cinco treinadores brasileiros. Temos treinadores importantes no Brasil e posso falar dois nomes importantes. O Fernando Diniz é um treinador que os argentinos conhecem muito bem porque o Fluminense ganhou (contra o River Plate) e deixou uma impressão muito boa. Também temos Dorival Júnior, que fez uma temporada importante com o Flamengo, ganhou a Libertadores e Copa do Brasil, pode fazer muito pela seleção brasileira”, disse Paulo Sérgio em coletiva de imprensa virtual.
“Temos que fazer algo diferente. O futebol que pratica o Fluminense e a capacidade que tem o Fernando Diniz, ele pode ter uma oportunidade para que possamos ver algo diferente“, completou.
CBF quer Ancelotti no comando do Brasil
Publicamente, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, admitiu que Carlo Ancelotti é o principal alvo da seleção. Porém, como o italiano tem chances de seguir no Real Madrid, outros nomes, incluindo Diniz, podem ser procurados em breve.
“Não que ele tenha qualquer tipo de proposta, mas acompanhamos e verificamos também se ele tinha algum tipo de vontade. Eu o tenho como plano A. Estou falando pela primeira vez de uma forma bem aberta e não adianta ficar escondendo essa preferência”, afirmou o dirigente à Bein Sports.

