Home Extracampo Briga entre Palmeiras e WTorre vira caso de polícia; saiba mais

Briga entre Palmeiras e WTorre vira caso de polícia; saiba mais

Verdão tem briga envolvendo valores do Allianz Parque

André Salem
Jornalista desde 2016, redator do Torcedores.com desde 2022. Apaixonado pelo futebol brasileiro, escrevo principalmente sobre o Brasileirão Série A.

A relação entre Palmeiras e WTorre não é das melhores atualmente. O principal entrave no momento é que o Verdão alega ter direito de receber mais de R$ 120 milhões de repasses previstos desde 2015, referente ao Allianz Parque.

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O Palmeiras, então, já cobra a Real Arenas – empresa da WTorre responsável pelo estádio, na Justiça desde 2017.

Agora, nesta terça-feira (30), de acordo com informações do “ge”, o Palmeiras pediu e a polícia abriu um inquérito criminal para investigar a Real Arenas.

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Ainda segundo o “ge”, o Verdão enviou um documento na terça passada ao delegado do 23º Distrito Policial de São Paulo. O Palmeiras pediu para ser apurado possíveis crimes de apropriação indébita e associação criminosa.

O clube pede também o bloqueio de valores e contas da empresa ligada à WTorre, Além de quebra no sigilo bancário da empresa desde novembro de 2014 (quando o Allianz Parque foi inaugurado).

Entenda o dinheiro que o Palmeiras quer receber

Quando o Allianz Parque foi construído, em uma parceria do Palmeiras com a Wtorre, estava previsto no contrato que o Alviverde teria direito a percentuais referentes ao aluguel do estádio para shows, cadeiras, naming rights, locação de camarotes, entre outros

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Esse percentual cresce aos poucos ao longo dos próximos 30 anos. Atualmente, por exemplo, o clube tem direito a 25% do aluguel do estádio para eventos. Em 2025, essa porcentagem já aumenta para 30%.

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Então, o Palmeiras cobra cerca de R$ 127 milhões da Real Arenas, empresa da WTorre que cuida do Allianz Parque, alegando que não recebeu esses repasses.

O clube diz que recebeu apenas durante sete meses: de novembro de 2014, até junho de 2015 (exceto maio de 2015).

Depois disso, a construtora não fez mais nenhum repasse. Então, essa dívida só foi aumentando, até chegar a esse ponto.

Inicialmente, quando o Palmeiras entrou com a primeira ação, ele pedia cerca de R$ 15 milhões, isso em 2017. Agora, o valor total que o clube pede no processo é de R$ 127.972.784,97.

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