Home Futebol Milly Lacombe apoia uniforme preto do Brasil: “Aposenta a camisa sequestrada pelo fascismo”

Milly Lacombe apoia uniforme preto do Brasil: “Aposenta a camisa sequestrada pelo fascismo”

Jornalista acredita que possível mudança temporária representaria nova etapa na seleção brasileira

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Para demonstrar apoio aos protestos contra o racismo que ocorreram em Brasil x Guiné, a seleção entrou em campo com um uniforme preto. Dessa forma, além da estética inovadora e que foi aprovada por grande parte da torcida, Milly Lacombe sugeriu que o amarelo seja “suspenso” nos jogos do time nacional. Isso porque a camisa tradicional passou a ser atrelada a fins políticos, algo que mencionado pelo discurso da jornalista.

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Na sequência, Milly lembrou que o jogo do Brasil marcado por manifestações para repudiar o racismo contou com um episódio de preconceito. Antes do amistoso, Felipe Silveira, amigo e assessor de Vinícius Júnior, denunciou que um dos seguranças do estádio apontou uma banana em tom de ameaça e teria dito: ‘Mãos para cima, essa daqui é minha pistola para você’.

Seleção devia adotar essa camisa linda para o novo ciclo. Aposenta temporariamente a camisa sequestrada pelo fascismo e simboliza a intenção de realmente lutar contra o racismo porque só de slogan não viveremos: tá tendo jogo mesmo depois do racismo do segurança logo na entrada”, escreveu Milly no Twitter.

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Em um fato inédito em 109 anos de história, a seleção brasileira disputou o primeiro tempo do amistoso de preto. Sendo assim, o uniforme trouxe sorte, já que Joelinton e Rodrygo colocaram a equipe de Ramon em vantagem no placar que se encerrou em 2 a 1 na etapa inicial.

“Desde o primeiro dia do meu mandato, essa questão é prioritária. Fizemos um seminário para tratar do tema, criamos um grupo de trabalho com 60 pessoas que se reúnem periodicamente para avançar em discussões e propostas”, disse Ednaldo, que destacou uma das últimas medidas da CBF na luta contra o racismo. Somos a única federação de futebol do mundo que criou um dispositivo que prevê a perda de pontos por causa de atos de racismo. Isso está no texto do Registro Geral de Competições da CBF.”, destacou Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade.

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