O lago artificial de Neymar voltou a ser interditado nesta sexta-feira (4), após solicitação do Ministério Público de Mangaratiba tendo o seu pedido acatado pela Sexta Câmara de Direito Público do Rio de Janeiro. A medida se opõe a liminar do pai do jogador, que conseguiu a utilização do espaço na justiça no dia 30 de junho.
O processo entre o munícipio de Mangaratiba e a família de Neymar teve o seu início no dia 22 de junho, quando a localização foi interditada pela Secretaria de Meio Ambiente do município e pela Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma).
Em meio ao impasse, Neymar recorreu das multas ambientais, que foram aplicadas durante a construção do lago artificial em sua residência, localizada no condomínio AeroRural.
De acordo com publicação da Globo, “g1”, as punições estão divididas em: instalação de atividades sem o devido instrumento de controle ambiental (R$ 10 milhões), movimentação de terra sem autorização (R$ 5 milhões), supressão da vegetação sem autorização (R$ 10 mil) e descumprimento deliberal de embargo, uso do lago (R$ 1 milhão).
Os valores foram determinados pela procuradora-geral de Mangaratiba, Juciara Souza Mendes da Silva. Enquanto Neymar tenta recorrer da decisão, a prefeitura municipal informou que analisa o recurso do atleta do PSG.

