Vila Belmiro
O sonho da casa própria nunca foi um problema para o torcedor santista, que desde 1916 possui o Estádio Urbano Caldeira, popularmente chamado de Vila Belmiro.
Contudo, o Alçapão da Vila atualmente é um estádio ultrapassado e de baixa capacidade se comparado aos três grandes da capital.
Felizmente essa desvantagem está com os dias contados, pois o Peixe assinou documentação formal com a construtora WTorre, famosa pela reforma radical que transformou o Parque Antártica na moderna Allianz Parque.
O Santos bateu o martelo para o início das obras ao assinar em 27 de setembro desse ano o memorando de intenção, documento que funciona como um pré-contrato e lista as intenções do clube e da construtora.
Etapas do processo
Após esse acerto, as partes vão atrás de aprovações das entidades do poder público, como alvarás de funcionamento, uso e ocupação de solo, licenças ambientais e Estudo de Impacto de Vizinhança.
Esse último é um dos mais importantes, pois o estádio está encravado em uma área bastante movimentada de Santos.
A partir daí, Santos e WTorre partem para a captação de recursos, seja para construção ou consolidação de parcerias comerciais. Os estudos iniciais estimam o custo da reforma entre R$ 300 a R$ 400 milhões.
É importante ressaltar que o modelo de uso do novo estádio é semelhante ao celebrado entre WTorre e Palmeiras: o time é dono do terreno e do estádio, mas concede o uso por 30 anos à construtora, que lucra com o direto de uso do local.
Reforma na casa do Santos
Um dos principais pontos que motivou a reforma foi o do aumento da capacidade, que saltaria dos atuais 16.068 para 30.108, ou seja, praticamente o dobro.
Outro ponto que tem chamado a atenção é a possibilidade de utilização de grama sintética, que tem custo de manutenção inferior à grama natural.
Estima-se que as obras durem entre 24 a 30 meses se nada sair do planejado. Nesse período, o Santos estuda utilizar o Pacaembu ou o Canindé, estádio da Portuguesa.

