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PVC detona decisão da Justiça sobre atentado contra o Fortaleza

Comentarista criticou a falta de punição efetiva para os responsáveis pelo atentado que feriu jogadores do Fortaleza no Recife

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.
PVC detona decisão da Justiça sobre atentado contra o Fortaleza

Escobar, lateral do Fortaleza, foi ferido (Mateus Lotif/FEC)

O Sport foi punido pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) com oito jogos de portões fechados por conta do atentado de torcedores do clube contra o ônibus do Fortaleza, o que feriu seis pessoas da delegação, incluindo atletas do Leão do Pici. Porém, para Paulo Vinicius Coelho, o PVC, em sua coluna no UOL Esporte, a punição não foi suficiente, já que nenhum dos torcedores organizados que cometeu o crime está preso.

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PVC chamou a atenção para a punição, mas também lembrou que o atentado se deu a sete quilômetros da Arena Pernambuco, onde o jogo foi realizado. Mesmo assim, o Sport levou a punição esportiva.

“Tinha de acontecer alguma coisa. O que tinha de haver mesmo, no entanto, não há. Há relatos de que havia mais de cem torcedores organizando a arapuca para atacar o ônibus do Fortaleza a pedradas e bombas”, apontou PVC, que seguiu.

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“Seis pessoas passaram perto da morte e os criminosos assumiram o risco de assassinar 45. E, no entanto, não há ninguém preso.”

Um dos responsáveis confessou crime, mas não foi preso

Um dos torcedores do Sport que atacou o ônibus do Fortaleza se entregou às autoridades, mas não foi preso por falta de flagrante. PVC reprovou a decisão, já que houve confissão por parte do torcedor.

“Um, dos criminosos entregou-se à polícia, mas foi liberado, por não haver flagrante. Ora, houve confissão. E não tem ninguém preso. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva faz o que pode”, disse PVC, que logo concluiu:

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“Até o que não pode, porque não há legislação para punir o Sport com oito partidas de portões fechados, por um crime cometido a sete quilômetros do estádio, espaço que o clube deve cuidar. A Justiça faz menos. Não investiga, não prende, não resolve.”

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