Ancelotti, em coletiva da seleção brasileira (Rafael Ribeiro - CBF)
Carlo Ancelotti, além do retorno de nomes como Casemiro e Richarlison, vai manter o processo de renovação da seleção. Fornecendo espaço para Estêvão, protagonista do Palmeiras, o italiano confia no potencial do jovem em contribuir positivamente ao longo do trabalho com os nomes mais experientes. Neste cenário, em breve, o Brasil pode ganhar outro protagonista repleto de ótimas referências.
“O Estevão está aqui porque tem qualidade. Logicamente, a conexão com os jovens traz entusiasmo, motivação e vontade. Experiência traz conhecimento, leitura das situações e liderança. Em um time, tudo isso tem que se juntar.”, disse Ancelotti, em coletiva de imprensa.
“O Estevão pode ajudar o Casemiro com o seu entusiasmo. O Casemiro pode ajudar o Estevão na atitude, no compromisso. Sempre é uma questão de conexão.”, acrescentou.
Situação de Vinícius Júnior
Sem Neymar, Vinícius Júnior será um dos líderes da seleção nos próximos compromissos da seleção. Questionado sobre o rendimento do atacante, que não mantém o mesmo nível visto no Real Madrid, Ancelotti confia que o desempenho ideal, enfim, será mostrado em campo.
“É difícil falar, porque o Vini não tirou sua melhor versão. Se isso não aconteceu, vai acontecer, porque é um jogador extraordinário, trabalhador e lutador.”
“A verdade é que o jogador brasileiro tem muito carinho pela sua seleção, e pode ser que isso afete um pouco a naturalidade do pensamento, no sentido de que, às vezes, se sente muita pressão para se sair bem. Isso pode ser que não permita se sair bem. Estou totalmente convencido de que o Vini, com a sua seleção, vai mostrar a sua versão.”, externou.
Ancelotti elogia Endrick
Machucado, Endrick ficou fora da primeira convocação de Ancelotti. Apesar da minutagem reduzida do atacante ao longo da temporada, o treinador deixou claro que o camisa 16 do Real Madrid é um grande talento capaz de marcar presença na próxima Copa do Mundo.
“Eu acho que o Brasil tem excelentes jogadores. Se eu pensar nos que eu treinei nos últimos três anos, Vini Junior, Rodrygo, Endrick. São três grandes talentos. O Endrick progrediu muito bem, tem potencial.”
“Logicamente, ele tem que aprender, como o Vini e o Rodrygo tiveram de aprender. Esse é um processo que o jogador jovem, de 17 anos, que vai para um grande clube, como foram os casos do Vini Jr e o Endrick. É preciso ter paciência com os jovens.”, pontuou.
