Empresário é dono da SAF do Atlético-MG (Foto: Divulgação/Atlético-MG)
O Atlético-MG tem buscado de todas as maneiras resolver sua crise financeira e amenizar as dívidas, que vem atormentando o clube nos últimos anos. A solução que o clube tem neste momento é a de buscar novos aportes via investidores, tanto internos como externos.
Nos últimos dias, saiu a informação de que Rubens e Rafael Menin, empresários donos de parte da SAF do clube, estarem dispostos a fazer aportes no clube visando resolver uma parte de tal situação financeira complicada. Os valores aos quais poderão ser colocados no Galo ainda não estão definidos, e nem mesmo como será a modalidade em que este dinheiro poderá ser aportado.
Negociações em detalhe
E a possibilidade de investimento foi comentada por Héverton Guimarães, durante o programa ‘Os Donos da Bola’, da Band Minas, desta segunda-feira (7). O comentarista deu detalhes das negociações que estão sendo feitas para que os Menin, integrantes do grupo conhecido como os ‘4Rs’, possam ser os responsáveis por este novo investimento.
“Conversando com uma pessoa, ela me disse que estão fazendo um movimento para buscar dinheiro novo. Se esse dinheiro não chegar nos próximos 90 dias, é bem possível que o Rubens Menin faça o aporte. Não dá para cravar, porque existe essa possibilidade de dinheiro novo, e que eles estão no mercado em busca disso”, disse Héverton.
Procurando investidores
Também foi noticiado recentemente que o Atlético-MG estaria atrás de algum investidor externo, mirando um aporte de R$ 700 milhões na SAF com potencial venda de controle acionário. No entanto, apesar de algumas especulações que surgiram na imprensa, até mesmo envolvendo Stan Kroenke, dono do Arsenal, nada de mais concreto aconteceu quanto a isso.
Por enquanto, não há definição sobre se este aporte irá acontecer ou o valor. Mas o comentarista aponta que possivelmente haverá a necessidade dos Menin aportarem dinheiro no clube. E muito disso tem a ver com o fato do empresário ser visto no mercado como um nome de confiança e ao qual há uma certa ‘segurança’ no trato das negociações
“Inevitavelmente, não há outra saída… se nenhum dinheiro novo não chegar, quem vai fazer é o Rubens Menin, porque tá no CPF dele. Os bancos que o Atlético-MG paga, o Atlético paga R$ 200 milhões por ano de juros. Inevitavelmente, ele vai ver que vai precisar fazer”, declarou Héverton.
“Existe uma segurança na operação, que é o CPF do Rubens Menin, porque… estive em duas reuniões de negócios na semana passada e as pessoas com que eu conversei falaram muito bem do Menin. Segundo deles, em um negócio em que tem o CPF dele por trás, eles ficam mais seguros, porque tem garantias”, completou.

