Confronto entre Fluminense x Chelsea pelo Mundial. Buda Mendes/Getty Images.
O Fluminense é a única equipe brasileira que ainda está na disputa do Mundial de Clubes. Em confronto pela semifinal da competição, o Tricolor Carioca enfrentou o Chelsea, da Inglaterra. Assim como esperado, o jogo foi marcado por uma polêmica.
Isso porque, após João Pedro aplicar a lei do ex e colocar os ingleses à frente do marcador, o time carioca teve um pênalti assinalado pela arbitragem. No entanto, logo depois, o lance foi anulado por conta de uma regra da Fifa.
A regra da FIFA que o fez o pênalti do Fluminense contra o Chelsea ser anulado
Aos 34 minutos do primeiro tempo, o Fluminense chegou com perigo. Renê cobrou uma falta, mandando a bola na área. Porém, ela explodiu no braço de Chalobah. Na hora, o árbitro assinalou a penalidade para o Tricolor.
Logo após o responsável pelo apito marcar a penalidade máxima a favor do Fluminense, o VAR já chamou o árbitro. Após o lance ser checado pelo árbitro de vídeo (VAR), o árbitro de campo anulou o pênalti.
Conforme aponta a regra da Fifa sobre lances desta natureza, o árbitro entendeu que o braço do jogador do Chelsea estava em posição natural – ou seja, isso não configura uma penalidade. Por isso, o pênalti foi anulado.
Por que não foi pênalti?
De acordo com as regras da Fifa, o toque de mão do jogador adversário só será considerado falta se o braço estiver em posição antinatural. Neste movimento, o jogador faz com que seu corpo, de forma irregular, consiga ter maior vantagem.
Quando esses lances acontecem, o árbitro analisa se o movimento foi intencional ou acidental. Ele também tem que apontar qual foi a consequência do toque. Se o braço estiver em uma posição natural para o movimento do corpo e o toque não gerar vantagem, geralmente não é marcada a infração.

