Romário projeta Copa do Mundo de 2026 - Foto: Reprodução/ESPN
Grande destaque da conquista do Brasil nos Estados Unidos no ano de 1994, o ex-atacante Romário não está esbanjando otimismo com as chances do hexacampeonato na Copa do Mundo do ano que vem. Sincero como de costume, o Baixinho declarou que é “quase impossível” a Seleção Brasileira chegar até a final.
Em participação na Cazé TV durante a final do Mundial de Clubes entre Chelsea e PSG, Romário citou que outras seleções vão chegar mais preparadas, além do fato do italiano Carlo Ancelotti estar apenas iniciando o seu trabalho na Seleção Brasileira. As falas abaixo foram compartilhadas pela ESPN:
“A esperança a gente tem que ter sempre, mas, se formos colocar a realidade dentro do campo, o que o nosso time tem feito em comparação ao que as outras seleções têm feito, é quase impossível o Brasil estar em uma final de Copa. Mas a gente tem esperança”, disse Romário.
“Eu particularmente acredito que até a Copa do Mundo o Ancelotti pode dar uma cara ao futebol brasileiro, os jogadores do Brasil entenderem a responsabilidade que é vestir a camisa da seleção brasileira, disputar uma Copa pelo Brasil e ganhar por Brasil. Partindo dessas ideias que eu dei, existe a possibilidade de chegarmos até a final, até porque é o Brasil, a camisa da seleção pesa muito, tem um respeito muito grande”, acrescentou.
Trazido pela CBF após diversas tentativas, Ancelotti estreou pelo Brasil com um empate sem gols fora de casa diante do Equador e com uma vitória de 1×0 sobre o Paraguai, em São Paulo, garantindo matematicamente a vaga na próxima Copa do Mundo. Pela primeira vez sediada por três países (Estados Unidos, México e Canadá), a Copa de 2026 está prevista para começar no dia 11 de junho do ano que vem.
Ronaldo Fenômeno concorda com Romário sobre a Seleção Brasileira
Herói do título da Copa do Mundo de 2002 na Ásia, Ronaldo Fenômeno, que também marcou presença na Cazé TV neste domingo, mostrou ter opinião semelhante com a de Romário ao analisar o momento da Seleção Brasileira.
“Concordo com Romário, porque nós estamos atrás das grandes seleções, das seleções que vão concorrer ao título, perdemos muito tempo mudando de treinador, não criamos uma identidade para o time, mas é Copa do Mundo. Na Copa a seleção sempre vai ter a chance de ganhar, serão oito jogos e não é impossível chegar até a final. Mas a gente parte atrás de outras seleções”, decretou o ex-centroavante.
