João Pedro comemora gol na final do Mundial de Clubes. (Foto: Alex Grimm/Getty Images)
O Chelsea venceu o PSG com autoridade na final do Mundial de Clubes, neste domingo (13), por 3 a 0. O domínio dos Blues foi tanto, que a comitiva do Paris ficou nervosa. Assim, no fim da partida, o técnico Luís Enrique, do time francês, chegou a agredir o brasileiro João Pedro, do time inglês. Dessa forma, o centroavante, autor de um gol na decisão, explicou o que aconteceu.
Durante uma confusão no centro de campo, com o jogo já consumado, Luís Enrique acertou um tapa no rosto de João Pedro. Com a partida em andamento, o time do PSG já dava mostras de impaciência, com destaque para a expulsão de João Neves por puxar o cabelo de Cucurella. Bem como o tapa de Fabián Ruiz na perna de Caicedo após um desarme.
João Pedro indica falta de espírito esportivo do PSG
Recém-chegado ao Chelsea, João Pedro fez dois gols na semifinal contra o Fluminense, e um gol na grande decisão contra o PSG. O brasileiro, postulante a uma vaga no ataque da Seleção Brasileira, sai desse Mundial de Clubes como um dos grandes nomes do título dos Blues.
No entanto, João Pedro teve que comentar sobre o episódio lamentável da agressão que sofreu de Luís Enrique no fim do jogo. De acordo com ele, faltou espírito esportivo ao time do Paris Saint-Germain, que não aguentou o peso da derrota após a grande campanha. Ele revelou que viu o volante Andrey Santos cercado por atletas do time francês e foi protegê-lo.
“Eu fui proteger o Andrey. Vi que os jogadores estavam rodeando o Andrey. Como bom brasileiro fui proteger um amigo. Foi chegando muita gente, naquele bolo acabei tomando um empurrão. Faz parte. Eles não souberam perder, acredito eu. Faz parte. Agora é comemorar”, disse João Pedro.
Atacante relembra sua história no Mundial
João Pedro não estava no Chelsea até as quartas de final do Mundial de Clubes, estreando no jogo contra o Palmeiras. De fato, ele foi contratado pelos Blues junto ao Brighton já com o torneio em andamento, e logo se adaptou à equipe. Por fim, se tornou um dos grandes nomes desse time, com apenas três jogos.
“Fiquei 40 dias de férias, chego no meio do campeonato, com grandes equipes. O que eu estou vivendo é inexplicável. Não sei o que falar. Vinha trabalhando com um personal trainer. Chego, elimino um time que me deu tudo [Fluminense]. Foi difícil. Minha primeira final. Estou vivendo o inexplicável. Dois gols na semifinal, um na final”.

