Rogério Ceni, em jogo do Brasileirão (Ricardo Moreira/Getty Images)
Rogério Ceni não quis esconder o sentimento de irritação com o segundo gol tomado pelo Bahia contra o Cruzeiro. Livre para preparar um chute indefensável para Ronaldo, Gabigol teve totais condições de assumir o posto de herói da partida. Como o duelo estava nos minutos finais, a falta de atenção acabou custando caro ao Tricolor de Aço.
“O Cruzeiro fez um gol de falta que o cara tocou para o outro. É um erro grotesco da gente! O futebol é assim, às vezes se baixa a confiança um pouco […] O Cruzeiro ganhou porque tivemos uma desatenção muito grande no segundo gol.”, disse Rogério Ceni, em coletiva de imprensa.
“Não se pode tomar um gol da maneira como tomamos. É uma decisão de cada um pressionar. Não pode, em uma falta, o cara conduzir para a perna esquerda e chutar. Foi o grande erro do jogo no dia de hoje.”, prosseguiu.
Rogério Ceni destaca superioridade do Bahia contra o Cruzeiro
Apostando na velocidade de Sanabria, o Bahia marcou presença no campo de ataque, mas não conseguiu converter a posse de bola em uma grande vantagem. Neste cenário, Rogério Ceni avalia que, sem “jogar nada” do ponto de vista construtivo, o Cruzeiro somou três pontos no Brasileirão apenas explorando os erros defensivos.
“Quando o nosso time joga mal, eu sou sincero. Não jogamos nada contra o Fluminense. Mas, contra o Cruzeiro, que é um time físico e forte, nós dominamos o Cruzeiro como um todo. Temos que ser justos na análise. Perdemos, o que vale é o resultado final. Só o Sanabria fez sete ou oito jogadas com possibilidade de cruzamento e gol. Não conseguimos dar o peso necessário na área.”, afirmou.
“Nós fomos muito superiores ao Cruzeiro. Não foi pouco. O Cruzeiro não jogou nada! Não fez nada no sentido de construção. Conseguiu equilibrar nos últimos 15 minutos. Fora isso, o controle do jogo foi total do Bahia.”, concluiu.
Ausências de peso que causaram impacto em jogo do Brasileirão
Sem Erick Pulga e Ademir, Rogério Ceni sentiu falta de dois atacantes capazes de obter vantagem nos duelos um contra um. Por conta disso, mesmo com o esforço de Sanabria, a falta de opções no banco de reservas impediu o Bahia de aproveitar o cansaço do Cruzeiro.
“Nós jogamos muito superiores ao Cruzeiro durante 75 minutos. Tomamos um gol e nos perdemos um pouco. Claro que, hoje, não tínhamos as melhores peças de reposição nas características dos jogadores que saíram para os que entraram […] Se nós tomarmos conta do jogo, como foi hoje, e dominarmos o adversário, eu não tenho receio. Mas, neste momento, algumas peças que estão fora fazem falta.”, externou.
