Rogério Ceni, em jogo do Bahia no Brasileirão (Wagner Meier/Getty Images)
Rogério Ceni não escondeu o sentimento de irritação após Vasco x Bahia. Avaliando que o Tricolor de Aço foi prejudicado ao longo da partida, o técnico aproveitou para destacar um grave empecilho na temporada. Além das lesões e do calendário apertado, eventuais injustiças cometidas pela arbitragem trazem mais dificuldades, motivo pelo qual superar Flamengo, Botafogo e Palmeiras, neste cenário, se torna uma missão bastante ingrata.
Na sequência do Brasileirão, o Bahia tem pela frente, em sequência, Palmeiras (em casa), Botafogo (fora) e Flamengo (em casa). Sendo assim, Rogério Ceni espera que o Tricolor de Aço não seja “vítima” de equívocos cometidos pelos profissionais escalados para os jogos.
“Alguns (jogadores) nos fazem muita falta. Começamos o ano com Pulga, Lucho e Ademir, nesse momento não temos nenhum dos três. Mas não podemos nos apegar a isso. Aqui foi difícil, contra o Palmeiras também vai ser, Botafogo e Flamengo.”, disse Ceni, em coletiva de imprensa.
“Quando tem, além disso, uma arbitragem que chama todos os lances para o adversário e não chama para a gente, fica mais difícil. O campeonato não para, e nós temos uma sequência muito pesada. Infelizmente as lesões acontecem e acabam com nosso planejamento.”, prosseguiu.
Embate contra Fernando Diniz no Brasileirão
Inicialmente, Rogério Ceni levou a melhor ao explorar um dos aspectos do estilo de Fernando Diniz. Porém, após a expulsão de Jean Lucas, o Bahia não conseguiu exercer o mesmo tipo de pressão que resultou no gol de Sanabria. Diante do revés por 3 a 1, o retrospecto envolvendo o comandante do Vasco sofreu outro resultado negativo.
“Marcação pressão pela característica do Diniz. Não pode abrir o meio, fizemos o gol bloqueando a saída com o Sanabria. Nem tanta pressão, mas coesa. Quando roubamos a bola estávamos bem posicionados. Tivemos embates de Copa do Brasil, ele tem vantagem de vitórias, mas eu também devo ter contra outro treinador. Isso é mais sobre o time, do momento, no caso de hoje vencíamos o jogo até o cartão vermelho. Encontramos dificuldade, fora de casa encontramos mais. Tentamos, dentro de um momento que eles têm confiança para sair jogando.”, afirmou.
Rogério Ceni analisa estrangeiros no futebol brasileiro
Controlado pelo Grupo City, o Bahia vem contando com reforços vindos do exterior. Sem entrar no debate de que o número de estrangeiros no Brasileirão afeta o futebol nacional negativamente, Rogério Ceni quis destacar o lado positivo da presença de jogadores de outros países.
“Tem ótimos jogadores na América do Sul. O futebol está um pouco encarecido aqui, e acaba-se encontrando situações mais favoráveis fora do país. Cada vez mais sul-americanos na Europa e no Brasil. Movimento natural.”, externou.
