Home Futebol Daniel Alves explica apelido “Good Crazy” e revela frase que guiou a seleção durante a Copa América

Daniel Alves explica apelido “Good Crazy” e revela frase que guiou a seleção durante a Copa América

Lateral lembra que Brasil vivia um momento conturbado antes do início da competição

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

Capitão do título da seleção brasileira na Copa América um ano após perder a disputa da Copa do Mundo da Rússia por causa de uma lesão no joelho, o lateral-direito Daniel Alves se reafirmou como um dos principais e mais importantes jogadores do futebol brasileiro na atualidade. Durante participação no programa ‘Bem, Amigos’, do SporTV nesta segunda-feira (8), o jogador falou sobre a conquista da principal competição de seleções Sul-Americanas.

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Daniel Alves lembrou que a seleção passava por um momento conturbado antes do início da Copa América e revelou uma frase que guiou a equipe rumo ao título. “E essa competição começou um pouco conturbada, porque vinha a desconfiança do último resultado, que acabou indo de menos a mais.

“Numa competição de tiro de curto, você sabe que vai passar por momentos bons e momentos não tão bons, mas a gente tem uma frase que nos marcou como grupo nessa competição. Eles colocavam frases ali, e eu fortifiquei a frase do “mentalmente forte””, disse o lateral.

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Para jogar no Brasil, você tem que ser mentalmente forte porque vai ser muito exigido. A seleção brasileira sempre foi muito exigida, mas sempre deu resultado quando foi questionada. Uma vez mais isso aconteceu. Para a nossa felicidade, nós éramos os representantes”, acrescentou.

UM ANO APÓS A LESÃO:

Copa América, seleção brasileira

Buda Mendes/Getty Images

Daniel Alves ainda falou sobre o período que classificou como um dos mais difíceis da carreira ao perder a disputa da Copa do Mundo da Rússia por causa de uma lesão sofrida durante um jogo do Paris Saint-Germain. “Para mim, é um momento muito especial por ter superado um ano muito difícil na minha vida. Voltar à Seleção era o maior desafio de toda a minha carreira. Poder ser campeão com a seleção brasileira era um prêmio a tudo que se havia construído e foi deixado um pouco de lado exteriormente pela falta de resultados na Copa.”

Mas eu sabia e confiava muito, muito no que estava se fazendo. Porque estava se fazendo com, inteligência, corpo e alma. E o prêmio veio porque batalhamos muito isso. Momento que temos de desfrutar muito. Foi muito suado. Todos os jogadores que representaram a Seleção são dignos dessa conquista”, afirmou.

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GOOD CRAZY:

O lateral brasileiro também explicou como surgiu o apelido “Good Crazy”, revelando ter se inspirado no “Maluco Beleza” de Raul Seixas. “Às vezes eu tinha uma forma de me comportar fora do que sou profissionalmente que as pessoas não entendiam.

As pessoas achavam que eu estava louco. Às vezes brinco com a minha esposa, coloco uns cabelos que ela usa e fico a imitando. Mas algumas pessoas não entendem, acho que eu queria aparecer. Se soubessem que faço isso desde pequeno com as minhas irmãs, me entenderiam mais”, explicou.

Se sou louco, eu sou o louco do bem pelo menos. Vamos criar uma expressão que todo mundo consiga me entender. Posso ser um louco, mas um louco beleza, um louco maneiro. Que quer o bem de todo mundo. Maluco beleza”, completou o capitão brasileiro.

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