Home Extracampo Com campo sintético, Allianz Parque pode ter “melhor drenagem do mundo”

Com campo sintético, Allianz Parque pode ter “melhor drenagem do mundo”

Expectativa é reduzir à metade o número de jogos do Palmeiras longe do estádio; investimento tem chance de chegar aos R$ 10 milhões

Patrick Monteiro
Repórter do Torcedores com passagens por: jornal O Fluminense (Niterói/RJ) e diário Lance. Comentarista e narrador na extinta Rádio Fluminense AM 540, onde apresentou os programas "Futebol Internacional" e "Jornada Esportiva". Ex-colunista do site Chelsea Brasil. Cobriu, in loco, a Copa do Mundo FIFA 2014, incluindo a grande final (Alemanha x Argentina), entre outros eventos, como Rio Open de tênis, Copa Brasil de Vela e Conmebol Libertadores.
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É da Holanda que vem o gramado sintético do Allianz Parque. Defendido por muitos como “melhor do que o natural”, ele é a esperança para uma maior resistência após a realização de shows. De manutenção barata e simples, a grama é vista no Palmeiras com potencial para uma drenagem incomparável a quaisquer outras do planeta em estádios. Assim, o clube conseguiria reduzir bastante o número de partidas que manda em outros locais por causa do desgaste do seu piso de jogo. Em entrevista ao UOL Esporte, alguns especialistas envolvidos no projeto detalharam seus benefícios.

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“Esta é a forma de conseguir manter um campo mais estável, porque teremos pouquíssimas surpresas depois dos shows”, disse Mike Willian, o gerente de eventos do estádio.

“Três dos fios são até patenteados e são os que fazem com que a grama fique de pé o tempo todo. A grama convencional fica toda amassada, mas esta não”, explicou o gerente comercial da Soccer Grass, Edson Gomes, que garante: “Estes fios não saem nem com alicate. Não vai ter pedaço de grama pelo campo, justamente por este cuidado”.

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A cada hora, o novo campo poderá absorver 500 mm de chuva. Gomes reforçou que “são dois colchões drenantes e mais uma camada de areia acima dos tubos que escoam a água para fora do estádio”.

O valor do investimento ainda não está totalmente definido, pois a obra segue em andamento, mas existe a possibilidade de atingir a marca dos R$ 10 milhões. No entanto, a economia prevista na manutenção é de R$ 100 mil por mês, pelo menos.

A projeção do Alviverde é estrear a grama sintética contra o Mirassol, no dia 16 de fevereiro, um domingo, quando será realizada a sexta rodada do Campeonato Paulista. A tendência é que neste ano sejam somente quatro jogos como mandante longe de casa. Porém, além das condições do campo, o conflito de datas dos eventos com os compromissos do time de futebol também é entrave.

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