Home Opinião Maurício Capela analisa GreNal na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior

Maurício Capela analisa GreNal na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior

Grêmio e Internacional tiveram desempenhos semelhantes na competição e chegam à decisão com o mesmo número de vitórias e empates

Maurício Capela
Jornalista há 25 anos, Maurício Capela é comentarista esportivo há mais de uma década e hoje está na Super Rádio. Foi escolhido pela Associação do Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (Aceesp) como um dos três melhores na função em televisão, em 2016, quando atuava pela RedeTV!. Com passagens pelas rádios 105 FM, Tri FM de Santos (SP), Tropical FM, entre outras, o profissional tem larga experiência também no jornalismo impresso e digital. Além de ter mantido blog sobre esportes no Estadão, militou em Veja, Valor, Gazeta Mercantil e outros.

A cidade de São Paulo completa, neste sábado, 466 anos. E como acontece praticamente a cada aniversário, o Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembú, será palco de mais uma final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. E essa é uma daquelas decisões com “D” maiúsculo, porque de um lado estará o Grêmio e no outro o Internacional, clássico gaúcho e dono de uma das maiores rivalidades do futebol nacional.

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Desempenho

O confronto gaúcho na competição é cheio de detalhes. O Grêmio, por exemplo, foi finalista da Copinha somente em 1991 e acabou sendo derrotado pela Portuguesa de Dener, Sinval e companhia.

Já o Internacional tem um desempenho completamente diferente. O clube já levantou a taça quatro vezes: 1974, 1978, 1980 e 1998. Na edição de 1972, a agremiação, apesar de ter sido vice-campeã, perdendo o torneio para o Nacional de São Paulo (SP), revelou Falcão. Ou seja, a tradição do Colorado na Copa São Paulo de Futebol Júnior é enorme.

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Campanhas

O Internacional teve um caminho bem complicado pela frente. Eliminou, nos pênaltis, nas oitavas-de-final o Red Bull Brasil. E bateu o Botafogo de Ribeirão Preto (SP) nas quartas-de-final. Na semifinal, o Colorado venceu o Corinthians por 3 a 1.

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O Grêmio, por sua vez, goleou o Atlético Mineiro nas oitavas, 4 a 1. E suou para eliminar o Vasco da Gama nas quartas-de-final, o que só aconteceu nas penalidades. Já na semifinal, o Tricolor Gaúcho bateu o Oeste em um placar magro, 1 a 0.

No entanto, ambos chegam à final, com desempenhos bem similares. Em outras palavras, seis vitórias e dois empates.

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O detalhe é que o Grêmio foi mais eficiente no ataque, marcando 18 gols contra 15 tentos do Internacional. Já na defesa, o desempenho foi igual: cada um tomou apenas três gols. E isso lhe dá um leve favoritismo.

Audiência da Copinha

Além do desempenho em campo, fora dele a Copinha 2020 trouxe uma série de inovações. Os melhores momentos de todos os jogos foram parar, pela primeira vez,  nas redes sociais. E isso só foi possível graças à Inteligência Artificial (IA).

Isso, porque a Federação Paulista de Futebol (FPF) firmou um acordo com a iSPORTiSTiCS, startup de sportstech especializada em IA.

O presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, comemora, uma vez que a competição teve todos os 252 jogos transmitidos, seja pelo Grupo Globo ou por parceiros importantes do streaming, como Facebook e Mycujoo. “A parceria com a iSPORTiSTiCS foi um salto que demos. E iremos seguir inovando”, afirma o presidente da FPF.

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