Na tarde desta quinta-feira (16), foi anunciado oficialmente o processo de profissionalização de todas as jogadoras do Corinthians. Na prática, dobra-se o valor gasto com a folha salarial, mas sem aumentar o investimento anual do clube com a modalidade, que gira em torno de R$3 milhões.
Este processo é semelhante ao que ocorre no masculino. Agora, as jogadoras do alvinegro passam a ter multa rescisória em contrato. O valor será diferente do Brasil e o exterior, além dos direitos de imagem.
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O departamento de futebol feminino, administrado pela Cris Gambaré, junto com o presidente do clube, Andrés Sanchez, já pensavam neste processo desde o final do ano passado no Corinthians. A modalidade obteve grande retorno dentro e fora de campo. O mandatário enfatizou o processo em entrevista ao site oficial do clube.
“O Corinthians sempre esteve na vanguarda do futebol feminino e este é um passo importante na conquista dos direitos trabalhistas, mostrando que respeita as minas por aqui é pratica e não conversa afiada”, afirmou Andrés sobre a medida tomada.
Para a categoria sub-17 feminina, serão realizados contratos de formação de atletas bem semelhantes ao que ocorre com a base masculina. Antes desse processo, as atletas da base recebiam uma ajuda de custo, além de utilizarem toda a estrutura do Parque São Jorge.
Trajetória do time feminino do Corinthians
O processo do futebol feminino do Corinthians iniciou em parceria com a equipe do Osasco Audax no ano de 2016. Com os bons resultados obtidos desta parceria, a equipe optou pelo encerramento. Assim, passou a investir mais na modalidade, e ainda montou time sub-17 para se adequar às normas da Conmebol e CBF.
Títulos
2 Libertadores-2017/2019
1 Copa do Brasil-2016
1 Campeonato Brasileiro Feminino A1- 2018
1 Campeonato Paulista- 2019.
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