Da água pro vinho: Manchester City se reinventou desde última eliminação em copas nacionais

Era fevereiro de 2018 quando o Manchester City foi eliminado pela última vez em uma competição nacional. Desde então, os Citizens mudaram completamente e conseguiram melhorar um time que tradicionalmente vinha sendo arrasador na Inglaterra.

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Era 19 de fevereiro de 2018 quando o Manchester City enfrentou o Wigan pela Copa da Inglaterra no DW Stadium. A equipe de Pep Guardiola fez um ótimo jogo, pressionou, deu 29 chutes ao gol, mas a defesa do Wigan conseguiu segurar a pressão e marcou gol aos 34 minutos do segundo tempo eliminando o adversário pelo placar mínimo.

Chegada de jogadores mais jovens

O time que vinha dominando os campeonatos internos começaria a perder forçar pela idade avançada e por jogadores que não deram certo. Era preciso renovar e dar oportunidade para que novos jogadores chegassem e mostrassem que poderiam encaixar melhor. Já haviam chegado jogadores como Laporte, Walker, Bernardo Silva e Ederson na temporada 17/18 e Nasri, Iheanacho e Bony deixaram a equipe.

Entre os principais destaques contratados do Manchester City estão João Cancelo (trocado por Danilo com a Juventus), Rodri (Atlético de Madrid) e Mahrez (Leicester). Além de abrir o bolso para novos talentos, recuperar jogadores que tinham pouco espaço foi essencial. Raheem Sterling é o principal exemplo desta transformação que passa principalmente pelo comando de Pep Guardiola. Em 16/17 foram 47 jogos, 10 gols e 20 assistências, na temporada seguinte foram 46 partidas com 23 gols e 17 assistências e no ano que terminou foram 51 jogos, 25 gols e 18 assistências. Nessa temporada, o atacante participou de 33 jogos, marcando 20 gols e distribuindo seis assistências.

Esquema atualizado

O Manchester City era uma equipe mais pragmática e que tinha um esquema muito comum na Europa: o 4-2-3-1. Com dois laterais apoiando constantemente, os Citizens entenderam que havia um problema forte defensivo. Ambos os jogadores que eram titulares, Danilo/Mendy e Walker conseguiam contribuir com a equipe no lado ofensivo, mas deixavam muito a desejar quando o adversário tinha a bola. Com isso, Pep Guardiola decidiu voltar a um modelo que era visto na Itália: o tradicional esquema com três zagueiros.

Fernandinho em nova posição… e como pilar de Pep Guardiola no Manchester City

A mudança se deu muito por ter uma saída de bola mais qualificada e que permite um jogo mais tranquilo e fácil de fazer transição entre defesa e meio campo. Com isso Fernandinho acabou sendo recuado, até mesmo com as seguidas lesões dos zagueiros, e se tornou em um importante pilar. Com a troca de posição, Bernardo Silva ganhou mais minutos e atuando como um segundo volante, para assim como o brasileiro, trazer mais qualidade e velocidade.

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