Home Futebol Dia do Fico: 7 jogadores que quase deixaram seus clubes e na ‘hora H’ permaneceram

Dia do Fico: 7 jogadores que quase deixaram seus clubes e na ‘hora H’ permaneceram

Dia do Fico reuné histórias de jogadores que chegaram a discutir bases salarias com outros clubes e desistiram da mudança na hora de assinar

Péterson Neves
Jornalista com passagens pelo Portal R7, Jornal do Trem, Impacto Comunicação, Dialoog Comunicação e Comunicale. Contato: [email protected]
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“Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico”. A célebre frase dita por Dom Pedro I, em 9 de janeiro de 1822, em afronta às ordens da Corte Portuguesa para retornar a Portugal, marcou a data como o Dia do Fico.

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Embalado pelo Dia do Fico, queremos saber de você: se recorda de histórias de atletas que negociaram para deixarem seus clubes e decidiram permanecer por alguma razão na hora H de assinar a saída? O Torcedores.com relembra sete casos que foram destaque na mídia. Confira:

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Thiago Neves – Desistiu do Palmeiras para ficar no Fluminense

Em 2007, o meia-campista Thiago Neves era destaque do Fluminense, recebeu proposta do Palmeiras e, após ouvir dos empresários que o clube carioca buscaria um novo camisa 10, topou assinar um pré-contrato para validar a ida ao time paulista no ano seguinte.

Apesar do acerto com o Palmeiras, Thiago Neves se arrependeu, acabou renovando seu contrato com o Tricolor das Laranjeiras e causou uma briga gigante entre os clubes. Em sua defesa, ele diz ter sido enganado e devolveu a quantia de R$ 400 mil do pagamento antecipado do Verdão.

“O Fluminense falou que era mentira a história (que não queria renovar). Depois que saiu tudo isso na mídia, o Fluminense falou ‘Thiago, a gente quer renovar com você e só estamos acertando alguns valores com o seu empresário’. Eu não sabia, o meu empresário tinha uma amizade com um diretor do Palmeiras na época, então eles fecharam… eu confiava nele. Ai o Renato até falou que tinha alguma coisa errada com o meu empresário. Um outro amigo meu, de São Paulo, colocou um advogado para me mostrar que o Palmeiras estava irregular no pré-contrato e eu voltei atrás porque eu não queria sair do Fluminense”, contou o atleta em entrevista ao canal Desimpedidos.

Dedé – desistiu do futebol asiático para ficar no Vasco da Gama

Após se destacar no Volta Redonda em 2009, Dedé foi para o Vasco como grande promessa, mas teve dificuldades para conseguir uma vaga no time titular e acabou de fora de muitos jogos. Perto do fim do vínculo, no ano seguinte, um clube coreano enviou uma oferta e ele não pensou duas vezes em assinar o contrato.

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Porém, em seguida a assinatura, o técnico Vagner Mancini foi demitido e o defensor passou a ganhar chances com o técnico interino Gaúcho. Em medida desesperada para ficar, Dedé não titubeou e falou para o seu empresário rasgar o contrato. A decisão garantiu que ele se tornasse o ‘Mito da Colina’ e ficasse no clube até 2012.

Pablo Aimar – desistiu do mundo árabe e ficou no Benfica

O ex-jogador Pablo Aimar fez história com a camisa do Benfica, de Portugal, no mundo da bola. Porém, em um período de baixa no clube português, no início de 2013, uma proposta do Al-Ahli, dos Emirados Árabes, o deixou balançado a fazer o famoso ‘pé de meia’ por estar em fim de carreira.

Na hora de assinar, Aimar se sentiu enganado pelos árabes pela mudança nas condições contratuais acertadas anteriormente, segundo os jornais portugueses A Bola e O Jogo, e nem tentou renegociação: decidiu ficar no Benfica.

Léo Moura – desistiu do Vasco da Gama para ficar nos Estados Unidos

Em 2015, o lateral-direito Léo Moura, ídolo da torcida do Flamengo, jogava no Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos. Disposto a voltar ao Brasil, ele entrou em contato com o Vasco por intermédio do baixinho Romário e teve até o anúncio de sua contratação feita pelo presidente vascaíno Eurico Miranda.

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Entretanto, seu lado rubro-negro pesou na hora de assinar e decidiu não jogar no Gigante da Colina. Ele optou em seguir no time norte-americano e ainda ironizou o fato de ter sido anunciado.

“Se sentei para ouvir, errei e reconheço, mesmo sendo um profissional! Mas a forma mais correta foi ouvir meu coração e minha família e não aceitar ir. Estou em paz, tranquilo. Mesmo com todos julgamentos, acredito que tomei a decisão certa em não aceitar o convite. Se for contratar de boca, sem nada assinado, até o meu time de fut 7, “Amigos do LM”, pode anunciar que contratou o Messi, concordam?”, declarou o jogador via redes sociais.

Ítalo – desistiu de sair para ajudar o Treze-PB

O zagueiro Ítalo tinha encaminhado acordo para deixar o Treze-PB logo após a disputa do Campeonato Paraibano de 2017. Entretanto, ao fim do estadual, ele ficou sabendo que a CBF decidiu realizar uma fase preliminar da Copa do Nordeste.

Sem pensar duas vezes, ele cancelou as conversas com outro time e decidiu permanecer no clube para ajudá-lo na competição.

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“Eu tinha um acordo com outro clube. Mas assumi um compromisso com o Treze e vou cumpri-lo”, explicou Ítalo.

Renan Mota – recusou defender a Ponte Preta para seguir no Japão

De olho em reforços para a disputa da Série B do Brasileirão, a Ponte Preta acertou a transferência do meia Renan Mota, do Kyoto Sanga, no Japão, para jogar ao lado do atacante Roger, no ano passado.

Dias depois, o meia era esperado para fazer exames médicos em Campinas para assinar o contrato de empréstimo e simplesmente não deu as caras. Um pedido de sua família para seguir no futebol asiático teve grande impacto para convencê-lo a não jogar na Macaca.

Amarildo – desistiu do Piauí para seguir na Bolívia

No ano passado, o volante Amarildo surpreendeu os torcedores do Piauí Esporte Clube ao desistir da transferência após acerto verbal.

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O jogador não ficou nada satisto com a notícia da demissão do técnico Lucas Andrade, que pediu a sua contratação, e informou que iria permanecer jogando no modesto Destroyers, da Bolívia.

“A saída do Lucas (motivou a desistência) porque foi ele que pediu a minha contratação”, explicou o atleta ao Globoesporte.com.

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