Trabalho novo. Vida nova. Essa é a máxima que permeia o momento da treinadora Emily. A técnica chegou a treinar a Seleção brasileira por alguns meses e conquistou bons resultados como comandante do Santos. Mas agora os ares são outros. Ela aceitou o desafio de treinar uma seleção diferente. No Equador, ela vai treinar a seleção principal, e vai ter papel importante nos comitês de evolução do futebol feminino por lá. Até por isso, ela falou que esse é “um dos maiores desafios da sua vida”.
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A técnica deu uma longa entrevista ao site da FIFA. Entre outras coisas, ela comparou o desempenho técnico das jogadoras brasileiras e equatorianas. “Existe (no Equador) um nível técnico comparável ao do Brasil. O ponto é que lá (no Brasil) elas são mais avançadas . Isso porque as meninas começam a jogar mais cedo e têm mais armas em seu arsenal nessa idade. Isso faz parte do que vamos tentar mudar”, exlicou Emily. “Dito isto, este grupo de meninas pode se classificar para a Copa do Mundo da FIFA Sub-17 na Índia este ano. Agora, só preciso convencê-las disso”, disse Emily.
Nível técnico
Emily também foi perguntada sobre o nível técnico da seleção principal do Equador. Esta é uma pergunta interessante. Isso porque o Equador terminou a Copa América de 2019 na última posição. “Os resultados podem fazer você pensar que eles não podem ter sucesso, mas sempre é possível. Sou alguém que olha para a frente e, se eu olhar para trás, é material para me ajudar a fazer meu trabalho. O objetivo é sempre seguir em frente. Temos três anos para tentar a classificação para a Copa do Mundo, para que o time esqueça o passado, entenda essa nova oportunidade e vá atrás dela”, continuou.
“A expectativa cria uma grande responsabilidade, porque o Equador trouxe Emily Lima para obter resultados. Teremos cuidado com o que fazemos com o futebol feminino em geral. Ou seja, não estamos apenas olhando a equipe principal”, disse ela. “Vamos dar um passo a passo, com o objetivo de obter o resultado desejado em três anos”, completou.
Emily
Quando era jogadora, Emily passou por clubes do Brasil, de Portugal, da Espanha e da Itália. Chegou a se nacionalizar portuguesa. Dessa forma, chegou a jogar pela Seleção portuguesa de futebol. Ela ficou por lá até 2009, quando se aposentou. Como técnica, fez história ao se tornar a primeira mulher comandante da Seleção feminina de futebol, em 2016.
Mas o sonho durou pouco e ela foi demitida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A demissão aconteceu em pouco menos de um anos depois de sua contratação. Logo depois, ela assumiu o Santos, onde conquistou vários grandes resultados. Entre estes resultados se destacam o Campeonato Brasileiro feminino e a Libertadores da América de Futebol Feminina.
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