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A agência livre que antecedeu a temporada 2019-20 foi talvez uma das mais insanas dos últimos anos com uma grande quantidade de mudanças e também de surpresas. Naturalmente uns times se dão muito bem, outro nem tanto e alguns ao longo da temporada veem a necessidade de ajustes, no caso de favoritos e isso faz com que muitos que estão no processo de reconstrução vejam esse final de janela de trocas como uma oportunidade de conseguir alguma boa escolha de draft ou mesmo algum contrato expirante que permita que o time tenha um lastro salarial bem maior para a próxima agência livre.
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Atualmente temos 11 equipes que aparecem com destaque no mercado em busca de bons negócios com seus ativos, sendo cinco do leste e seis do oeste. Depois de falarmos das cinco do leste (que você pode conferir clicando AQUI ), vamos finalizar falando das equipes do oeste e aqui temos casos ainda mais variados.
Golden State Warriors
Começamos pelo Warriors que passa por transição forçada devido aos inúmeros problemas de lesões que devastaram a equipe. Aqui o dilema é D’Angelo Russell, pois ele veio para uma posição que já possui Curry e Thompson e deve perder muito espaço quando ambos estiverem 100%. Isso pode fazer com que o time considere uma negociação que encorpe o elenco em posições consideradas mais carentes.
Ainda sim, como ele vem sendo o principal armador da equipe, não é descartada a chance de que ele permaneça até o final da temporada da NBA para só aí decidirem seu futuro.
Oklahoma City Thunder
Talvez o caso mais inusitado dentre todas equipes citadas, pois falamos de um time que perdeu Westbrook e Paul George, entrando em um processo drástico de reformulação e pretendia completa-lo ao negociar jogadores como Steve Adams e Danilo Gallinari, pois o contrato caríssimo de Chris Paul entrou como parte do negócio que levou Russell para o Rockets e ninguém vai querer absorver 85,5 milhões nas próximas duas temporadas por um jogador prestes a completar 36 anos.
A questão é que superando todas expectativas o time acabou encaixando e atualmente tem imensas chances de avançar para os playoffs, tendo Chris Paul se destacando e tanto Adams como Gallinari sendo importantes nessa boa campanha. A questão é que o italiano tem contrato expirante e talvez seja a última chance da equipe conseguir fazer negócio com ele, porém a chance real de avançar aos playoffs pode motivar o Thunder a deixar tudo como está e aproveitar o inesperado sucesso.
Memphis Grizzlies
Aqui temos o curioso caso de Andre Igoudala. O pivô acertou com o Grizzlies, mas sabia desde o início que não ficaria lá e que seria um ativo para eventuais trocas para continuar o processo de reconstrução da equipe de Memphis.
Entretanto o fato de ele não ter jogado nenhuma partida da atual temporada levanta dúvidas sobre como as equipes tratarão o veterano de 35 anos: estaria ele sem ritmo por não ter jogado nenhuma partida? ou seria ele um jogador bem fisicamente e sem o desgaste da temporada regular?
Ele já mostrou sua importância em jogos decisivos pelos Warriors e pode sem dúvida ser uma peça complementar interessante para um elenco que pretende disputar títulos.
Sacramento Kings
Trazer Trevor Ariza e Dewayne Dedmon foi um movimento bastante questionável do Kings e que não parece ser tão simples de resolver. O segundo já demonstrou publicamente a insatisfação de estar jogando pouco e o contrato dele de 26 milhões nos próximos dois anos não parece interessante para um jogador que não tem grande força no garrafão.
O caso de Ariza traz um atleta com contrato de 12,8 milhões por um ano não totalmente garantido e que não se sabe muito bem o que esperar fisicamente do veterano de 16 temporadas na NBA.
New Orleans Pelicans
A questão aqui envolve especialmente as expectativas em relação ao time e a Zion Williamson. A badalada primeira escolha do último draft da NBA está próxima de voltar e manter JJ Redick e Jrue Holiday pode ser fundamental para uma possível arrancada para chegar aos playoffs.
Entretanto a provável limitação do jogador que volta de lesão, pode fazer com que a equipe considere a possibilidade de conseguir mais alguns bons ativos e também um alívio na folha. Um chutador excepcional como JJ Redick, que tem 42% de aproveitamento de 3, além de um contrato relativamente baixo seria do interesse de qualquer candidato ao título. O caso de Holiday como envolve um jogador muito mais valioso, além de um salário alto, não seria tão simples de resolver em um meio de temporada.
Dallas Mavericks
Aqui é um caso totalmente diferente dos demais, porque não envolve perder jogadores, mas sim trazer. A temporada de MVP de Doncic e o perfeito encaixe dele com Porzings transformaram o Mavericks em um dos times favoritos do oeste. A excelente campanha, com totais condições de ir longe nos playoffs pode levantar a questão na direção do Dallas: vale a pena reforçar o elenco em troca de liberar algumas escolhas de primeira rodada em drafts futuros? ou deixa como está para ver no que dá?
Uma opção ousada de trazer mais um homem de garrafão ou mesmo um terceiro pontuador para auxiliar Porzings e Doncic pode ser a diferença que pode levar o time mais ou menos longe nos playoffs da NBA.
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