Home Futebol Jogadores da Ponte Preta têm palestra sobre dopping: “Remédio que a mãe ou o amigo deu não pode”

Jogadores da Ponte Preta têm palestra sobre dopping: “Remédio que a mãe ou o amigo deu não pode”

Diretor médico alertou sobre as consequências do dopping, inclusive quando acontece de modo “involuntário”

Adriano Oliveira
Sou colaborador do Torcedores.com desde 2018, com mais de 3.600 textos publicados, porém escrevo sobre futebol há mais de 15 anos. Mas é claro que a paixão por este esporte começou bem antes disso. Hoje, aos 51 anos de idade, o futebol ainda me faz sentir a mesma coisa que eu sentia aos 10.

O elenco da Ponte Preta participou de uma verdadeira aula sobre um tema de grande importância para a carreira de cada atleta. O dopping, que é o uso de susbtâncias proibidas pela legislação esportiva, mesmo que a ingestão tenha sido feita de maneira “sem querer”.

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“O objetivo da conversa foi informar sobre as regras do jogo, o dopping é parte destas regras. E estamos falando não só sobre a contaminação e presença das substâncias na urina e no sangue, mas também sobre a violação de regras, como a recusa em se coletar material. Hoje, inclusive, as autoridades do esporte podem coletar sangue e urina em qualquer lugar, inclusive no treinamento ou no hotel onde o time se concentra antes de um jogo”, explicou Roberto Nishimura, diretor médico da Ponte Preta.

O profissional alertou que anualmente, sempre no dia 1º de janeiro, uma lista de susbtâncias não permitidas é atualizada e publicada, sendo que os atletas têm obrigação de se informar e conhecer tudo o que é proibido. O médico da Macaca também comunicou aos jogadores quais são as consequências do dopping.

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“Frente a um caso positivo, o assunto vai para o Superior Tribunal da Justiça Desportiva e a questão passa a ser tratada  pelo departamento jurídico. Conversamos sobre regras, punições, tempo de afastamento (…) Não se discute o que cada substância faz, mas sim alertamos sobre a regra do jogo, quem é punido, quem é culpado (…) o clube pode até rescindir contrato sem nenhum ônus dependendo da situação”, destacou.

O médico ainda relatou que o clube faz o registro de tudo o que é devidamente prescrito à cada jogador e que, fora disso, a responsabilidade é do atleta ou de seu empresário, inclusive o “dopping involuntário”, que pode acontecer por meio da própria família, por exemplo.

“Também alertamos neste sentido contra o chamado dopping involuntário, que muitas vezes ocorre por boa fé e falta de informação: o jogador recebe um remédio da avó, do pai, da tia da igreja, um chazinho… e aquilo pode ter uma substância que cai no dopping. Por essa razão, nada deve ser ingerido antes de ser checado e liberado junto ao departamento médico do clube”, completou Nishimura.

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