Jornalista americana é suspensa de jornal ao relembrar caso de estupro de Kobe Bryant após acidente
Horas após acidente fatal, Felicia Sonmez tuitou um link relembrando o caso de estupro envolvendo o ex-jogador. Uma jornalista do Washington Post foi suspensa pelo jornal depois que ela tuitou um link que relembrava o caso de estupro de Kobe Bryant, que ocorreu em 2003.
Foto: Daniel Hughes/ U.S. Air Force (Fotos Públicas
A publicação foi feita apenas algumas após a confirmação da lenda do basquete e sua filha serem mortas em um acidente de helicóptero.
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Felicia Sonmez postou no Twiiter um link para uma história de abril de 2016, que trazia a manchete: ‘Caso perturbador de estupro de Kobe Bryant: a evidência de DNA, a história do acusador e a meia-confissão’.

Tuíte de Felicia Sonmez relembrando o caso de estupro de Kobe Bryant. Reprodução/Twitter
O tuíte gerou milhares de reações. Mas grande parte da repercussão girou em torno de questionamentos se aquele seria o momento para resgatar a história.
Tracy Grant, editora do The Washington Post, declarou ao jornal “DailyMail.com” que a jornalista foi afastada do trabalho até que uma avaliação sobre o caso fosse concluída.
“A repórter de política nacional Felicia Sonmez foi colocada em licença administrativa enquanto o The Post analisa se os tuítes sobre a morte de Kobe Bryant violaram a política de mídia social da redação do The Post”, afirmou Grant.
Ameaças
Sonmez diz que recebeu ameaças de morte depois de postar os tuítes e logo depois excluiu a publicação.
Nas postagens seguintes ela escreveu: “Bem, isso foi de abrir os olhos. Para as 10.000 pessoas (literalmente) que comentaram e me enviaram e-mails com abuso e ameaças de morte, reserve um momento e leia a história – que foi escrita há mais de 3 anos e não por mim”, afirmou.

Jornalista afirma ter recebido ameaças de morte e justifica sua publicação. Reprodução/Twitter
“Qualquer figura pública merece ser lembrada em sua totalidade, mesmo que essa figura pública seja amada e essa totalidade inquietante. Que as pessoas estejam respondendo com raiva e ameaças contra mim fala muito sobre a pressão que as pessoas sofrem para ficar caladas nesses casos”, completou.
Relembre o caso
Bryant respondeu a um processo no estado do Colorado por estupro durante a temporada 2003/2004. Porém, a acusação não chegou a ir a julgamento.
Uma funcionária de um hotel na região de Edwards denunciou Bryant à polícia local, mas depois preferiu não testemunhar contra o atleta. Quando a acusação foi cancelada, Bryant assumiu ter mantido relação sexual com a jovem de 20 anos, mas que havia sido consensual.
A defesa do ex-jogador alegou que a acusação teria ocultado deliberadamente um exame de perícia que apontava que as feridas genitais sofridas pela jovem e apresentadas como prova para denunciar Bryant não correspondiam às de um estupro.
Testes de DNA realizados nos dois apontaram que a jovem teve relações sexuais com outros três homens, antes e depois da alegada agressão. A promotoria, então, decidiu retirar as acusações.
O caso foi encaminhado na esfera civil. As partes chegaram a um acordo extrajudicial, estimado em US$ 5 milhões.
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