A Prefeitura de São Paulo terá 72 horas para prestar esclarecimentos à Justiça da capital paulista sobre a demolição do tobogã, uma antiga arquibancada do Estádio do Pacaembu. A administração do complexo esportivo, que possui o mesmo nome, passou para a iniciativa privada na semana passada e o consórcio já avisou que pretende construir um prédio comercial no lugar do setor de assentos desativado.
A previsão, segundo a administração, é de fechar o Pacaembu no fim de 2020. Seria feita então a demolição do tobogã e o início das obras do novo empreendimento. A Allegra Pacaembu, que cuidará da área por 35 anos, pretende usar os anos de 2021 e 2022 para construir uma praça, restaurantes e lojas no topo do prédio. Quadras e um anfiteatro ficariam na parte de baixo da construção, enquanto o subsolo deve abrigar um centro de convenções e estacionamento para 500 carros. A reabertura está prevista para 2023.
Associações de moradores da região foram até a Justiça impedir a demolição. Eles entendem que a arquibancada é patrimônio histórico e deve ser preservada. O Ministério Público também está apurando a situação.
Procurada pela TV Globo, a Allegra Pacaembu disse que “a demolição do tobogã já recebeu aprovação prévia dos órgãos de proteção do patrimônio histórico durante o processo de licitação da concessão. Ressalta ainda que todas as obras terão de ser aprovadas pelo Conpresp e pelo Condephaat”.
Já a Prefeitura disse que se manifestará judicialmente sobre o caso dentro do prazo estipulado.
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