Home Torcedoras Aos 34 anos, atacante Cristiane fala sobre Olimpíadas e planos para aposentadoria

Aos 34 anos, atacante Cristiane fala sobre Olimpíadas e planos para aposentadoria

Jogadora do Santos exaltou o trabalho da treinadora sueca Pia Sundhage à frente do Brasil

Carlos Henrique Correia
Colaborador do Torcedores.com.

Uma das principais jogadoras do Brasil nos últimos tempos e a maior artilheira da história dos Jogos Olímpicos, Cristiane bateu na trave duas vezes nas Olimpíadas, em 2004 e 2008, agora sonha com o ouro em Tóquio 2020, que pode ser sua última participação na principal celebração do esporte mundial.

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Atualmente com 34 anos, a atacante já falou sobre quais são seus planos para depois que pendurar as chuteiras. “Já pensei em me aposentar no passado, mas coloquei para mim uma meta para dois anos. Queria jogar dois grandes torneios – a Copa do Mundo no ano passado e a Olimpíada. As coisas podem mudar ao longo do caminho, mas na minha cabeça são os dois últimos torneios (internacionais) da minha carreira. E quero jogar em alto nível nos clubes pelo menos até os 36, ao mesmo tempo em que estudo e realizo cursos. Assim, quando me aposentar do jogo, posso me envolver no futebol feminino fora de campo”, contou em entrevista concedida ao site da Fifa.

Ao ser questionada sobre a nova técnica da seleção brasileira, Pia Sundhage, a jogadora do Santos rasgou elogios para os conhecimentos que a sueca tem passado para as atletas e disse que ela conta com uma visão tática e física de jogo que a impressionou.

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“A chegada dela teve um impacto muito positivo. Ela mudou tudo no grupo. Nossa postura no dia a dia, nossa postura dos jogos, tudo foi modificado por ela. E existe uma competição interna pela titularidade, o que é muito benéfico. Não temos apenas onze jogadoras, como infelizmente tínhamos no passado. Agora temos ao menos 20”, afirmou.

Além disso, a camisa 11 do time do litoral de paulista alertou que a treinadora deixa todas as convocações em aberto e que ninguém está 100% garantida na lista. “Pia diz que não vai chamar ninguém só porque esteve na Copa, ou por ser experiente, ou por ser jovem. Toda jogadora tem uma chance honesta. Ninguém está na zona de conforto, mesmo se for uma atleta visada, então todas têm que dar o máximo de si”.

A comandante tem muita experiência nos Jogos Olímpicos e subiu ao lugar mais alto do pódio em duas oportunidades, quando comandava a seleção dos Estados Unidos e também levou a prata para seu país natal uma vez.

“Ela nos mostra todos os dias que existe chance de ganhar o ouro na Olimpíada. Estamos todas muito empolgadas com tudo o que tem ocorrido. Temos esperança de que finalmente vamos levar o ouro”, espera Cristiane.

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