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O Cagliari-ITA anunciou, nesta sexta-feira (14), que baniu três torcedores identificados por comportamentos racistas e por insultos a jogadores adversários. Segundo comunicado, a decisão do time rossoblù é permanente e serve para tentar frear os casos de racismo no futebol italiano.
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Os torcedores foram identificados pelas equipes de segurança da Sardenha Arena, mas não tiveram seus nomes revelados. “Três punições foram impostas que irão impedir os culpados por estas ações deploráveis de entrarem na Arena Sardegna, para qualquer evento, permanentemente”, diz o comunicado emitido pelo Cagliari.
O presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina, celebrou a punição dada pelo Cagliari aos torcedores do clube: “O futebol italiano está travando uma luta contra o racismo. Por esse motivo, gostaria de felicitar o Cagliari Calcio pela intransigência demonstrada com essa decisão. A seriedade e a determinação do presidente Giulini estão lá para todos verem”, disse Gravina. “A Figc o apoia com ações concretas contra qualquer forma de discriminação, porque o flagelo da incivilidade só pode ser vencido entrando em campo juntos”, completou.
Outro dirigente que também elogiou a “ação concreta” do Cagliari foi o presidente da Liga Italiana, Paolo Dal Pino.
OUTRAS AÇÕES
O Hellas Verona já havia punido um torcedor que cometeu injúria racial direcionada ao atacante Mario Balotelli, do Brescia. A equipe gialloblù baniu o torcedor de frequentar estádios de futebol pelos próximos cinco anos.
Uma das ações que já está sendo usada na Itália para combater casos de violência racial são câmeras nos coletes dos seguranças dos estádios. A tecnologia já foi testada no jogo entre Hellas Verona e Juventus.
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